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Lei de Wancley institui bolo de arroz cuiabano prato típico de MT
Por Eduardo Cardoso/assessoria
20/01/2017 - 15:12

Foto: Gilberto Leite

Lei sancionada nesta quinta-feira (19) valoriza a cultura regional e presta homenagem à gastronomia local

 

O tradicional e saboroso bolo de arroz cuiabano foi declarado como prato típico do Estado de Mato Grosso, por meio da Lei 10.514, publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (19).

De autoria do deputado Wancley Carvalho (PV), a proposta foi apresentada em 2015, e após tramitação nas comissões da Assembleia Legislativa (ALMT), foi aprovada em plenário, durante sessão na última quarta-feira (18).

A iguaria é muito popular na região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, e tem personagens internacionalmente conhecidos pela produção caseira do quitute. A Dona Eulália é a mais famosa entre elas. Que há mais de 50 anos serve esta guloseima para várias gerações de famílias cuiabanas."Fico feliz que o bolo de arroz tenha esse reconhecimento: é importante pra não deixar a tradição morrer", disse.

Ainda segundo Dona Eulália, nos finais de semana são comercializados quase dois mil bolos de arroz, no quintal de sua residência. Eles também são acompanhados de outras comidas tradicionais, que são servidas às terças, quintas, sábados e domingos, a partir das 5h30 da manhã.

Chá com bolo Cuiabano Tia Fran também é outro ponto tradicional da capital. Há mais de uma década o local é ponto de encontro da cuiabania e de turistas do Brasil e exterior. O casal Jackson Aniceto da Silva e Francisca da Costa Meira Silva, a "Tia Fran" vendem semanalmente cerca de 800 bolos de arroz.

Para o deputado Wancley Carvalho, a lei presta uma grande e merecida homenagem à gastronomia, que segundo ele é um grande bem cultural. "A gastronomia é um tema bem amplo que vai muito além da cozinha e da mesa: é um enorme e fascinante universo, que passa pelos ingredientes, pelos utensílios, equipamentos e saberes humanos, história, geografia e até religião".

Ainda segundo o parlamentar, o reconhecimento da gastronomia como parte da história garante o registro histórico, que pode se perder com o tempo. "Fazer o registro apropriado das receitas que criamos e dos métodos que inventamos mantém a perenidade dos ingredientes. Além de ser uma forma de valorizar e desenvolver ainda mais a produção gastronômica, e mostrar ao mundo nossa  assinatura gastronômica própria", finalizou.

 

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