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Ministro garante adicional de fronteira para agentes de segurança
Por assessoria
29/09/2017 - 14:43

Foto: Ilustrativa

Agentes públicos que trabalham na fronteira, ou em locais de difícil acesso, ganharão melhores condições salariais e de trabalho. A garantia foi dada pelo ministro Dyogo Oliveira (Planejamento), que deu encaminhamento nesta quinta-feira (28) ao decreto que regulamenta a Lei nº 12.855/2013, conhecida como “adicional de fronteira”.

 

Na presença dos senadores José Medeiros (PSD-MT) e Wellington Fagundes (PR-MT), ambos parlamentares de Mato Grosso – que possui uma fronteira de mais de 700 km de divisa seca –, Dyogo ressaltou a importância de dar prosseguimento ao pleito, que já dura anos. “É uma luta de muito tempo, histórica e que finalmente vai terminar de maneira satisfatória para os profissionais e principalmente para a população, que terá à sua disposição os contingentes de fiscalização e policiamento em regiões que são porta de entrada para drogas e armas”, garantiu o ministro.

 

O senador José Medeiros, que antes de atuar no senado trabalhava na Polícia Rodoviária Federal, conhece a importância de valorizar o patrulhamento nas fronteiras. Para ele, o ato de assinatura do encaminhamento representa um marco para a segurança pública do Brasil, “porque com certeza dará condições ao país de fixar pessoal em fronteira por mais tempo, garantindo o desenvolvimento dessas regiões e coibindo o crime organizado”.

 

 Para o líder do Bloco Moderador do Senado, senador Wellington Fagundes, o fundamental é evitar que a população das regiões fronteiriças seja utilizada como "massa de manobra" para a criminalidade, em especial nos lugares que notoriamente exportam armas e drogas. "Com a ação forte, qualificada e bem remunerada dessas forças policiais e de monitoramento, garantimos que essas regiões não sejam marginalizadas, e com isso, evitamos que o crime se prolifere”, comemorou o republicano.

 

Atualmente, o país possui 16.866 quilômetros de fronteira terrestre, e apenas 4% de toda essa extensão é devidamente fiscalizada. "Muitas vezes o policiamento ou os fiscais responsáveis não chegam por falta de incentivos salariais e condições adequadas de subsistência", finalizou Wellington Fagundes.

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