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Menina de 6 anos espera por transplante de médula em MT
Por Diário de Cuiabá
18/04/2018 - 12:52

No país, 841 pessoas aguardam na fila de espera por um transplante de medula óssea. Um desses pacientes é uma criança, de 06 anos, que reside em Mato Grosso. Uma de suas esperanças é encontrar um doador por meio do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, o chamado Redome. 

“O cadastro é um registro internacional. Para isso, colhe-se 5 ml de sangue deste possível doador e é feito um exame de histocompatibilidade genética. A partir daí, cruzam-se os dados mundialmente e verifica-se se há ou não compatibilidade”, explicou a diretora do MT-Hemocentro, Silvana Salomão, ontem pela manhã, durante a entrega da reforma do prédio da unidade e da revitalização do ônibus de coleta externa. 

A pequena M.E.S. tem leucemia e foi diagnosticada com a doença há três anos. Ela fez tratamento e se recuperou. Porém, há poucos dias, a menina teve febre e foi urgentemente internada. Os exames constataram que a doença, leucemia linfoide aguda, estava de volta e ela encontra-se internada em um hospital filantrópico, localizado em Cuiabá. 

A garota já recebe plaquetas e começou quimioterapia. Porém, precisa do transplante. No Estado, conforme Silvana Salomão, há 61 mil possíveis doadores cadastrados no Redome. No país, são 4,5 milhões. Porém, a chance de encontrar uma pessoa compatível é de 1 em cada 100 mil. Por isso, a importância de aumentar as doações. 

Para isso, o MT Hemocentro estará com o ônibus de coleta de doação de sangue, na Caravana da Transformação, instalada na Arena Pantanal, na capital. Além da coleta de sangue, a unidade estará realizando o cadastro de doadores de medula óssea. O serviço estará disponível no local até o dia 28 de abril. O cadastro, porém, pode ser feito ao longo de todo o ano. 

“O ônibus tem um impacto muito grande para a sociedade por que ele vai onde o doador está. Nós, temos 16 unidades de coleta no Estado e nós vamos aonde não possui essas unidades”, informou a diretora. O veículo estava sucateado desde 2014. 

A reforma da sede do Hemocentro e do ônibus é um investimento da ordem de R$ 553 mil realizado com recurso recuperado pelo combate à corrupção, em termo de ajustamento de conduta (TAC) instaurado pelo Ministério Público do Estado, após denúncia enviada pela Controladoria Geral do Estado (CGE), por determinação do governo, para investigar responsabilidade penal de envolvidos na Operação Rêmora.

 

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