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Sema emite nota;onça deve ficar na ilha
Por G1 MT
19/07/2018 - 21:14

Foto: Wagner Antonio de Souza Jr/Arquivo

Uma moradora inusitada tem chamado a atenção no Centro de Cáceres, a 220 km de Cuiabá, que fica no na região do Pantanal nas últimas semanas. Uma onça-pintada se 'mudou' para uma ilha que se forma com a estiagem no Rio Paraguai.

O animal virou atração, mas preocupa os ambientalistas e autoridades ambientais.

Em nota, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema-MT) explicou que se trata de uma fêmea possivelmente prenhe ou acompanhada de um filhote, que estaria sendo treinado para a vida adulta.

De acordo com o órgão, autoridades locais haviam cogitado a hipótese de promover a captura do animal que, posteriormente, seria solto em outro lugar. A proposta, entretanto, foi refutada.

“Quanto às propostas incoerentes de se promover a captura, ao invés de aproveitar-se de situações inusitadas, promover a educação ambiental quanto a preservação de habitats e de espécimes e principalmente a sua conservação em vida livre, desestimulando a captura, reclusão e sua utilização como pet, seria consideravelmente produtiva”, afirmou em nota.

Segundo o chefe do Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade (ICMBio) em Cáceres, Daniel Kantek, a possível captura do animal é de risco.

 

"A chance de dar um erro para onça, para quem for caputuar é muito grande. A ideia é não fazer esse procedimento", afirmou.

 

Há ainda, o risco de moradores que se arriscam para chegar até o local e fotografar o animal. "Já foram notificadas pessoas que estão chegando mais perto da ilha, que estã tentando atravessar o rio", disse.

 
Segundo a Sema, o animal é uma fêmea possivelmente prenhe (Foto: Wagner Antonio de Souza Jr/Arquivo Pessoal)Segundo a Sema, o animal é uma fêmea possivelmente prenhe (Foto: Wagner Antonio de Souza Jr/Arquivo Pessoal)

Segundo a Sema, o animal é uma fêmea possivelmente prenhe (Foto: Wagner Antonio de Souza Jr/Arquivo Pessoal)

 

 

Ainda em nota, o governo alertou para que os moradores, em momento algum, tentem capturar a onça ou fazer manobras para fazer fotos com o animal.

Para o represetante da ONG Phantera, Fernando Tortato, a melhor ação a se fazer é tentar afugentar o animal.

"Minha sugestão é que a polícia, os bombeiros, as autoridades ambientais usem fogos de artíficio ou algum meio que deixe de ser confortável para a onça ficar perto da cidade", disse.

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