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Bombeiros encerram buscas por estudante desaparecido no rio Paraguai
Por Diário de Cáceres/Clarice Navarro
08/10/2018 - 20:14

Foto: arquivo

Equipes do Corpo de Bombeiros encerraram hoje,8, as buscas pelo estudante de Medicina, Lucas Bueno, desaparecido desde o domingo (30) no Rio Paraguai em Cáceres. O universitário estava no rio com amigos em uma região próxima a “Praia Julião”, quando foi arrastado pela correnteza e, segundo um colega de curso, eles estavam num local do rio que "não dava pé". Após alguns minutos flutuando, o Lucas não conseguiu retornar para a margem do rio, e afundou.  As equipes de mergulho do Corpo de Bombeiros logo começaram as buscas, e continuaram procurando por nove dias, dois a mais do que estipula o protocolo. “Atendemos o pedido da família e prosseguimos, mas infelizmente não encontramos o corpo do Lucas”, afirmou o comandante da companhia, capitão Castro.

Durante todos esses dias, as buscas foram feitas das 6 da manhã às 18 horas. Coordenadas pelo Corpo de Bombeiros, as ações tiveram o apoio da Marinha, do Exército e também de pirangueiros (pescadores nativos que conhecem bem o rio).

Lucas, de 28 anos, era de Rondonópolis e cursava o quinto ano de Medicina, na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em Cáceres.

Segundo o capitão Castro, com o inquérito policial civil instaurado, o estudante é dado como desaparecido –no caso, provavelmente morto por afogamento. Com o cessar das buscas, os bombeiros continuam em prontidão, e caso ocorra alguma evidência, retoma o trabalho de buscas.

“Após 12 horas do afogamento, o corpo entra em decomposição e os gases fazem com que ele flutue. Se não flutuou, pode estar enganchado em algo, ou ainda, submerso há mais de 10 metros de profundidade, situação na qual a massa de água impede que flutue. Há ainda o fato do rio ter fauna  diversificada. Enfim, com todo esse tempo de buscas, ficamos agora a mercê de alguma evidência para poder encontrar o corpo do estudante, e isso se torna bem difícil”-explicou o oficial.

  40 anos, uma ocorrência de afogamento foi registrada na Praia do Julião, e o corpo da vítima nunca foi encontrado.

 O capitão Castro considerou a possibilidade da colocação de placas  de alerta no local, assim como em outros pontos do rio onde há concentração de banhistas. “É um rio federal, e esse tipo de ação envolve órgãos como Marinha, Bombeiros, Polícia Ambiental e Prefeitura. Já realizamos ações preventivas, como a distribuição  de panfletas  em datas como o festival de pesca, por exemplo. E estamos a disposição para somar forças e fazer mais”.

 
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