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Prefeito de Lambari D´Oeste sofre atentado a tiros
Por redação
13/05/2019 - 10:03

Foto: arquivo

Quinze anos após o prefeito de Lambari D'Oeste,  Luiz Carlos Alves da Cruz, o Luiz Preto, ter sido assassinado a tiros, um atentado contra a residência do atual prefeito, Edvaldo Santos (PSB), volta a preocupar moradores da Cidade de 6 mil habitantes, localizada a 330 km de Cuiabá, na região de Cáceres. 

Segundo informações policiais, ainda preliminares, a residência do gestor foi atingida por vários tiros na madrugada deste domingo (12). Edvaldo chegou em casa por volta de 01h da madrugada e, quando adentrou no imóvel foi surpreendido com tiros vindos da rua em direção à porta.
Os tiros estilhaçaram a porta de vidro da casa do prefeito. O atentado foi praticado quando o prefeito e sua esposa, Maxlene Santos, retornavam de uma confraternização no município em homenagem ao Dia das Mães.

Revoltada com o fato, a primeira dama gravou vídeo mostrando o ocorrido e pede rigorosa investigação. “Vamos tomar as providências legais para que seja feita Justiça e que os responsáveis sejam punidos na forma da lei”, afirma Maxlene na mensagem anexada às imagens e ao vídeo enviado aos amigos.
Em entrevista ao Jornal Oeste, o prefeito de Lambari disse que vai acionar o poder público para tomar providências. Reclamou ainda que ações como estas têm se tornado cada vez mais recorrente.

"Vou acionar o promotor, vou acionar o Secretário de Segurança Pública, o Presidente da AMM, vou pra cima pra descobrir quem que é, porque se a moda pegar agora, estou enrolado. Se você não puder falar, não poder expressar, você vai ter que comer na mão de um e de outro - não vou poder administrar. Graças a Deus estou bem", disse o gestor.

PREFEITO ASSASSINADO EM 2004

Em 26 de setembro de 2004, o então prefeito de Lambari D'Oeste, Luiz Preto, foi morto a tiros quando deixava um comício no Distrito de São José do Pingador, comunidade rural do Município. À época, ele estava em campanha pela reeleição. O delegado que presidiu o inquérito na época afirmou não ter dúvidas de que o crime teve motivações políticas.

Cinco anos depois, em 2009, o acusado de intermediar o assassinato, Guilherme Moreira, foi condenado a 17 anos de prisão enquanto o pistoleiro, Joel Marçal de Jesus, o Ratão, foi condenado a 19 anos e 6 meses de prisão pelo homicídio. 

 

 

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