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Wellington defende uso da Hidrovia do Paraguai e pede retomada do BID-Pantanal
Por assessoria
21/05/2019 - 09:31

Foto: assessoria

Em plenário, senador exaltou o trabalho que a Marinha do Brasil realizará com população ribeirinha, ao longo do Rio Paraguai

 

A conclusão da BR-174, ligando a cidade de Cáceres às comunidades de Santo Antônio das Lendas, Barranco Vermelho e Paratubal, no Oeste de Mato Grosso, voltou a ser defendida nesta segunda-feira, 20, pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT). A obra vai permitir um maior uso da Hidrovia do Rio Paraguai, já que ela viabilizará a implantação do Porto de Morrinhos e, consequentemente, permitirá o uso deste modal alternativo para escoar a produção de carnes e grãos de Mato Grosso, o que reduz custos.

 

Fagundes afirmou que a região Oeste de Mato Grosso é estratégica para o Brasil e que, por isso, merece toda a atenção e dos governantes “pela sua capacidade, potencial e suas riquezas dentro do processo de integração, fundamental ao Brasil”. Além do incremento logístico para o Estado, a região também representa, de acordo com o senador, um grande ponto turístico, graças à fartura de peixes do Rio Paraguai e à observação de onças.

 

No ano passado, segundo ele, foi possível viabilizar as obras de manutenção e restauração da BR-174, em um trecho de 68 quilômetros, que liga exatamente a cidade de Cáceres até o Porto Santo Antônio das Lendas,. Essa estrada – ele acrescentou - é que vai permitir que sejam criados novos portos, onde haja um melhor nível de navegabilidade do rio.

 

A defesa da viabilização da Hidrovia do Paraguai foi feita pelo republicano ao anunciar que na próxima sexta-feira, 24, equipes da Marinha do Brasil realizarão na extensão do Rio atendimento médico e odontológico voltado a indígenas e à população ribeirinha. Fagundes informou ainda que acompanhará uma parte da ação, na comunidade de Carne Seca, em Cáceres, a convite da corporação.  

 

Segundo o senador, trata-se de trabalho de fundamental importância, inserido no contexto estratégico de integração nacional, de desenvolvimento e da necessidade de efetiva presença do Estado brasileiro. Ele observou que a iniciativa atende, sobremaneira, à população ribeirinha ‘dos lugares mais carentes de saúde’.

 

A carência observada pelo senador republicano é resultante da distância entre centros urbanos e a região, e da inexistência de serviços de saúde, públicos ou privados. São lugares, segundo ele, que enfrentam também a falta de infraestrutura de saneamento básico, como água potável e esgoto tratado. “Estas condições adversas resultam em uma situação precária de saúde da população ribeirinha” - frisou.

 

Programa do Pantanal – Em seu pronunciamento, Fagundes também defendeu a retomada do programa BID-Pantanal, iniciado em Mato Grosso ainda na época do Governo Dante de Oliveira. O convênio previa investimentos na ordem de US$ 400 milhões para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com a participação dos dois estados, da União e agências de financiamento do Japão. A linha de crédito estava destinada ao apoio dos municípios pantaneiros, em defesa do meio ambiente, com implantação de saneamento básico.

 

“O Pantanal é o patrimônio da humanidade. Então, quando ele recebe esse esgoto de todas essas cidades, com certeza, nós estamos dilapidando, estamos prejudicando um patrimônio, que é um patrimônio da humanidade, por isso, envidaremos aqui os esforços no sentido de reativar o programa de BID Pantanal” - assegurou.

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