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Doutora da Unemat defende melhoria na Lei de Cota Zero para pescado
Por Nataniel Zanferrari
17/06/2019 - 11:52

Foto: Felipe Deliberaes/Comunicação-Câmara

A professora e pesquisadora da Unemat, Carolina Joana da Silva, participou de audiência pública realizada ontem (12) na Câmara Municipal de Cáceres, onde participou do debate sobrea cota zero para pescado nos rios de Mato Grosso por cinco anos.
A audiência foi proposta pela vereadora Elza Basto Pereira, com o objetivo debater o Projeto de Lei Estadual Nº460/2017, que define a cota zero para pescado por cinco anos nos rios de Mato Grosso, e seus efeitos para a população e economia cacerense.
Carolina defende uma melhoria na proposta, para que os pescadores não fossem prejudicados pela lei. “Defendemos que os pescadores tenham permissão para estarem presentes no Rio Paraguai, até mesmo por uma questão de soberania alimentar, pois a pesca já é um fato cultural da região”, explica a professora. “Faltam estudos para afirmar que esta medida realmente seja benéfica”, afirma.
A discussão prossegue na próxima quarta-feira (19), Às 19 horas, na Câmara Municipal, quando será redigido um documento para encaminhamento para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
 
A pesquisadora
Carolina Joana é pós-doutora em Limnologia de Áreas Úmidas Tropicais pelo Instituto Max Planck de Biologia Evolucionária, na Alemanha, doutora em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (UFScar) em São Paulo, mestra em Biologia e Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) em Amazonas e graduada em História Natural pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Carolina é pesquisadora é professora adjunta da Unemat desde 2000 onde também participa como orientadora no Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) e no Programa de Pós Graduação em Rede em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte). De 2015 a 2016 foi pesquisadora visitante do Centro de Áreas Úmidas Howard T. Odum da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos.
Além da Rede Bionorte, Carolina também participa da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima), rede que engloba 78 instituições brasileiras e 23 instituições de outros países como África do Sul, Alemanha, Argentina, Benim, Estados Unidos, França, Holanda, Índia e Reino Unido, além da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Possui experiência em Ecologia de Áreas Úmidas, desenvolvendo a carreira científica nas áreas de limnologia, biodiversidade, etnobiologia, etnoecologia e etnobotânica, e desenvolve pesquisas nos biomas Pantanal e Amazônia.

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