Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Recuperar o tempo perdido
Por por Wilson Carlos Fuáh
06/01/2021 - 12:26

Foto: arquivo

Pelos nossos caminhos encontramos pessoas que desligam do
presente, e ficam a lamentar o passado, são adeptas dos choros sem lágrimas,
alimentadores de perdas e vivem de eternas saudades, existem também
aqueles que ao invés de planejar o seu dia-a-dia, ficam tentando fazer
exercícios de futurologia, pensando que é possível viver com os pés fora do
chão e acreditam que é possível ser feliz num futuro que pode não vir.
A terapia verdadeira é constituída de mão dupla, prontificando a
doar mesmo não tendo perspectiva de receber, mas muitos ficam parados em
frente dessa grande porta da caridade, e por medo de entrar, dificilmente
encontrará o crescimento pessoal e espiritual.
Muitos não colocam em prática o sentido real da caridade e
mesmo que no seu caminhar encontre mãos pedintes e olhares tristes em
busca de auxílios, mas preferem fingir que não veem e por isso jamais serão
recompensados pela luz do poder celestial.
Quem ama de graça, torna-se forte interiormente, pois ao
entender que sobre cada ação errada ou acertada, vamos amadurecendo
efetivamente, afetivamente e intelectualmente, como isso, seguimos pela vida
acumulando experiências e aprendendo pouco a pouco a não abalar com as
decepções, pois no dia-a-dia temos a obrigação de desenvolver a habilidade de
desejar a construção dos nossos desejos, e aceitando a nós mesmos com
humildade e entendendo que somos eternos aprendizes, e principalmente ter a
certeza, que seremos sempre lembrados pelas nossas obras, nada vem de
graças ou por acaso, por isso, devemos recuperar o tempo perdido e
habilitar-nos a ser um vencedor, porque a vida não é feita para os curiosos.
Estagnar diante de cada obstáculo, só retarda a nossa
evolução existencial: medo de receber e distribuir emoções; medo de gostar ou
de ser rejeitado por antecipação: medo decidir por pensar que tudo pode não
dará certo; medo de aceitar desafios por puro comodismo; tudo isso adoece
psicologicamente os nossos sentimentos e o nosso particularizado prazer de
viver!
Acione o seu sistema de relacionamento e ative seu amor
pelas pessoas e compartilhe o seu prazer de viver e não desarme seu poder de
união em busca do bem maior.

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Nascemos sós e morremos sós, mas entre o início e o fim da
nossa vida, somos beneficiados por auxílios mútuos que é o principal fator
associativo e que nos leva mais facilmente ao progresso espiritual e material.
Econ. Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e
Relações Sociais e Políticas.
Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com

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