A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc), por meio da Superintendência de Gestão Escolar, reencaminhou nestes meses de agosto/setembro às unidades escolares e assessorias pedagógicas da rede estadual uma carta contendo orientações quanto às medidas a serem adotadas no período de estiagem e baixa umidade relativa do ar. De acordo com a coordenadora de Planejamento e Monitoramento da Gestão Escolar, Alcimária Ataídes da Costa, nenhuma unidade deverá suspender as aulas com exceção para situações peculiares a serem avaliadas pela gestão escolar e comunicadas a Seduc. “As unidades devem cumprir os 200 dias letivos e a carga horária de 800 horas. Nós temos uma preocupação com a saúde dos nossos estudantes e orientamos para que levem garrafas com águas, que o cardápio da merenda escolar possua alimentos mais leves, mas o calendário deve ser cumprido, conforme determina a legislação”. Em casos extremos, quando for imprescindível a dispensa dos estudantes a unidade deverá elaborar um calendário para a reposição das aulas e manutenção da carga horária mínina de cumprimento do ano letivo. Conforme as orientações, os alunos devem ter em sala de aula, garrafas com água para que mantenham úmidas as vias respiratórias; também devem ser oferecida alimentação escolar líquida e quando isto não for possível, priorizar alimentos mais leves na merenda escolar. Outra medida é quanto à suspensão imediata de aulas que requeiram esforço físico (recreação ou Educação Física). “Mas elas devem ser substituídas por jogos de mesa; canto e pesquisas no ambiente escolar”, frisa Alcimária. Outra recomendação é quanto a manutenção da área não construída, próxima de onde as pessoas circulam, sempre molhada; orientação aos alunos quanto a umedecer em suas residências o ambiente de dormir para diminuir os riscos de doenças respiratórias e sangramento do nariz. A CARTA Superintendência de Gestão Escolar Umidade relativa do ar: ORIENTAÇÕES ÁS UNIDADES ESCOLARES Todos os anos neste período, Mato Grosso sofre com o problema da baixa umidade relativa do ar. Não sendo nada novo ou atípico é passível de ser enfrentado sem prejuízo da carga horária de direito do aluno. Neste sentido, solicitamos que os gestores atentem para as seguintes medidas: · os alunos devem ter em sala de aula, garrafas com água para que mantenham úmidas as vias respiratórias; · oferecer alimentação escolar líquida e quando isto não for possível, priorizar alimentos mais leves na merenda escolar; · que tenha suco acompanhando; · suspensão imediata de aulas que requeiram esforço físico (Recreação ou Educação Física), substituindo-as por jogos de mesa; canto e pesquisas; · manter a área não construída, próxima de onde as pessoas circulam, sempre molhada; · orientem os alunos quanto a umedecer em suas residências o ambiente de dormir para diminuir os riscos de doenças respiratórias e sangramento do nariz; · Os alunos devem usar roupas leves, protetor solar e chapéus ou bonés; Nenhuma escola está autorizada a diminuir a carga horária dos alunos, sob nenhuma circunstância. Por ser um espaço que educa, ela deve antes, promover estudos e pesquisas sobre falta de umidade no ar, suas causas e conseqüências para a saúde humana. Ademais, não é somente na escola que o ar está seco, também está, fora dela. Portanto, alterar a carga horária não só não resolve o problema do clima como também perde-se a oportunidade de fazer deste problema, conteúdo, para uma educação que busca oportunizar melhor qualidade de vida para a comunidade. Lembrando ainda que o descumprimento da carga horária é falta grave, que incorrerá em sanção prevista em Lei. Catarina de Arruda Cortez Superintendente de Gestão Escolar – Seduc / MT Seduc - MT