“Quero devolver à ‘Princesinha do Pantanal’ tudo que me deu até aqui, onde fiz minha família”, disse Eliene que ainda agradeceu ao vice-prefeito, Doutor Odenilson (Republicanos), que não pôde ir ao evento após testar positivo para Covid.
 

Falou sobre ações em várias áreas e destacou a necessidade de políticas públicas para mulheres, ampliar serviços estruturais, como pavimentações, criação de cooperativas voltadas à agricultura familiar e prometeu voltar ao consórcio intermunicipal de saúde.

“Precisamos encarar a situação com consciência e responsabilidade, até nas polêmicas, como a questão previdenciária, e vamos promover uma ampla e moderna reforma administrativa”.

Agradeceu ao prefeito Francis Maris (PSDB), de quem foi vice, e disse que dará continuidade aos projetos que considera importantes, mas pretende fazer mudanças. “Não quero perder tempo comparando com o passado, quero governar para os cacerenses e está em nosso plano de ações olhar para as pessoas. O que está bom vamos continuar e o que está ruim vamos mudar, e vamos fazer o que não foi feito”.

Francis também se emocionou ao se despedir do cargo e destacou entre seus feitos durante 8 anos de gestão que colocou as contas em dia. “Assumimos com R$ 31 milhões em dívidas e hoje deixamos R$ 35 milhões de saldo positivo. Quero te agradecer, Eliene, por todos esses anos, me apoiando, dando conselhos e junto nesses projetos. Deixou R$ 270 milhões em projetos aprovados para serem executados, entre eles o de saneamento de 130 milhões”.

O deputado federal Doutor Leonardo esteve presente e falou sobre os desafios da gestão da prefeita. “Cáceres é um município complexo, com problemas estruturais, queremos ajudar a dar continuidade nos trabalhos, junto à prefeita Eliene”.

Aos 52 anos, Eliene foi eleita com 38% dos votos. rompida com Francis, ela derrotou o candidato tucano Paulo Donizete que ficou em 3º lugar com 13%, atrás do engenheiro Nakamoto com 26%. Antes dela, a primeira prefeita de Cáceres foi Ana Maria da Costa e Faria, nomeada pelo então governador Júlio Campos em 1983.