Nesta tarde de segunda feira, (17), por volta das 16:15 h, a cidadã de iniciais I.S.C. de 23 anos, compareceu na delegacia de polícia para registrar um boletim de ocorrência de um roubo medonho que sofreu há pouco tempo atrás quando passava pela Rua João Albuquerque, no Bairro Cavalhada, mas precisamente aos fundos da biblioteca da Unemat.

A comunicante, ainda muito abalada, relatou aos investigadores plantonistas na 1DP que por volta das 15:30Hs, seguia a pé pela referida avenida, com destino a sua residência quando em dado momento foi abordada por 03 indivíduos que estavam em um veículo Fiat Uno, de cor branca, modelo novo e que uma mulher que estava no banco traseiro, desceu do veículo e lhe puxou pelos cabelos, sendo ajudada pelo motorista e a colocaram dentro do carro e armados com uma peixeira (faca), a mulher e o motorista do carro passaram a perguntar se ela estava com seus documentos, mas logo percebeu que não se tratava de seus documentos pessoais, pois a sua bolsa já se encontrava com os suspeitos, então, provavelmente os indivíduos lhe confundiram com outra pessoa, mas para não perderem totalmente o bote levaram uma pequena quantia em dinheiro, em seguida lhe tiraram do interior do veículo e fugiram em disparada, tomando rumo ignorado.

A divisão de roubos e furtos da 1DP investiga o caso.

A vítima é ativista do Coletivo de Mulheres Negras que suspeita que ação possa ter sido 'crime de ódio', previsto no Código Penal. O movimento enviou uma nota a imprensa a respeito do episódio. Leia abaixo:

NOTA DE REPÚDIO

O Coletivo de Mulheres Negras de Cáceres - CMNC, manifesta sua indignação diante da violência sofrida por Isabela Silva, membra do Coletivo de Mulheres Negras de Cáceres, na tarde do dia 17/05/2021 enquanto se dirigia ao supermercado próxima a sua residência no bairro Cavalhada (próximo a Unemat).

Isabela foi rendida por três pessoas (02 homens e 01 mulher) arrastada para dentro de um carro, agredida com socos e mordidas, teve seu cabelo cortado e foi assaltada. É revoltante a insegurança que vivemos, não temos paz nem para andar na rua em plena luz do dia!

Exigimos das instituições de segurança pública do Município de Cáceres as medidas cabíveis para que os culpados sejam identificados e respondam por tamanha brutalidade, para que não tenhamos mais mulheres vítimas de violência como Isabela.