A partir deste sábado (17), nenhum candidato a cargo eletivo nas eleições deste ano poderá ser detido ou preso, a menos que seja em flagrante delito. A regra está prevista no Código Eleitoral e no calendário eleitoral de 2022 aprovado pelo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A medida vale até 48 horas após o encerramento do pleito, marcado para 2 de outubro. Em Mato Grosso seis candidatos foram presos fora desse período eleitoral.
Acusado por improbidade administrativa Eder Moraes (PV em federação com PT e PCdoB), candidato a deputado estadual, foi preso algumas vezes em Cuiabá e numa das prisões foi transferido para a Penitenciária da Papuda, em Brasília.
Investigado pela Operação Pacenas, o deputado estadual tucano Carlos Avallone foi preso em Cuiabá. Avallone tenta a reeleição numa federação de seu partido com o Cidadania.
Acusado de obstrução de Justiça na Operação Ararath, o ex- deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), candidato a deputado federal, foi preso em Cuiabá.
Acusado de improbidade administrativa nas investigações da Operação Tapiraguaia, Gaspar Domingos Lazari (PSD), candidato a deputado federal, foi preso em Confresa e levado para uma cela da Polícia Federal em Barra do Garças.
Por suposto crime eleitoral o ex-deputado Baiano Filho (União) foi preso em Sinop em dia de eleição. Baiano é candidato a deputado estadual.
Acusado de receber propina do grupo JBS quando ministro da Agricultura, o deputado federal Neri Geller (PP) foi preso em Rondonópolis. Neri é candidato ao Senado.
Eder, Avallone, Gilmar, Gaspar, Baiano e Neri juram absoluta inocência.