Isolada e distante da área central da cidade, o terminal rodoviário José Palmiro da Silva, localizado no bairro Cidade Nova, volta a ser alvo de memes, em Cáceres. Antes era o matagal ao entorno, agora são as vacas que aproveitam o capinzal próximo ao terminal para a pastagem.
“A melhor rodoviária de Mato Grosso, a José Palmiro, em Cáceres, embarca até animais de grande porte” diz um morador ironizando, uma foto, sobre a presença do gado na área em frente ao prédio. Outro escreveu “estão na fila para compra das passagens porque já estão atrasadas”
Pouco frequentado, de acordo com moradores do bairro, o terminal se constitui, principalmente, no período noturno, em um local inseguro. “Durante a noite aqui é um local inseguro. Muito difícil ver uma viatura da polícia nestas bandas. O que tem muito é usuários de drogas” relatou.
“Lutaram para desativar a rodoviária do centro. E, agora, tanto a empresa dona do prédio, quanto ao poder público, não deram a atenção necessária. O espaço está abandonado. Uma vergonha para uma cidade como Cáceres” relatou um dos poucos comerciantes do local.
Por outro lado
Proprietário do terminal, o empresário Marlon Brandt Pinheiro, se isenta de responsabilidade e atribui ao poder público e aos órgãos fiscalizadores o dever de recolher os animais, das imediações do prédio.
“Os animais ficam próximos, não dentro da rodoviária. A responsabilidade sobre isso é do poder público e dos órgãos de fiscalizadores”, diz sugerindo que a prefeitura faça valer o que determina o Código de Postura do Município, recolhendo os animais.
O empresário atribui aos terminais clandestinos de embarque e desembarque, principalmente, o localizado em frente a Droga Sara, o baixo movimento na rodoviária.
“Os terminais clandestinos ainda persistem, principalmente, o localizado em frente a antiga “Droga Sara”. E, isso acaba estrangulando o comércio na área do terminal, causando prejuízos Nós fizemos a nossa parte, construímos e doamos o terminal, mas a prefeitura, infelizmente, não faz a dela”.
Procurada a prefeitura, através do Procuradoria Geral do Município (PGM), não se manifestou.