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Tempo seco e fogo: Mato Grosso tem 177 focos de calor ativos
Por Primeira Página
29/07/2024 - 18:02

Fogo na estrada que dá acesso a Manso — Foto: reprodução

Cerca de 177 focos de calor estão ativos em Mato Grosso entre domingo (28) e esta segunda-feira (27), conforme o Programa BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Deste total, 119 se concentram na Amazônia, 54 no Cerrado e quatro no Pantanal.

Segundo o levantamento, as regiões mais afetadas são Norte e Noroeste do estado.

O município com maior concentração de focos de calor é Colniza, a 1065 km de Cuiabá, com 56 focos, seguido pela capital mato-grossense, com 13; Conquista do Oeste, a 571 km de Cuiabá, com 12; Nova Bandeirantes, a 980 km da capital, também com 12; e Juína, a 737 km de Cuiabá, com 10.

Por essa razão, a fumaça espalhada do céu, que chega a incomodar os olhos e o nariz está espalhada por diversas partes de Mato Grosso e pode ser vista à longa distância.

De sexta-feira (28) a domingo, foram registrados mais de 390 focos de calor no estado. Deste total, 258 se concentravam na Amazônia, 127 no Cerrado e nove no Pantanal, segundo o Programa BDQueimadas.

O número é 6,27% maior do que o registrado no mesmo período de junho, quando pouco mais de 360 focos de calor foram contabilizados pelo Inpe.

Monitoramento

Conforme informações do Batalhão de Emergências Ambientais, equipes monitoram, por meio de satélites, um incêndio florestal na Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt, entre Colniza e Aripuanã, e os profissionais em campo estão avaliando a melhor forma de combater o fogo na região.

No sábado, os bombeiros continuaram presentes em alguns pontos devido à possibilidade de retorno das fogo. Apesar do incêndio parecer controlado do ponto de vista terrestre, os satélites ainda detectaram focos de calor.

Além disso, o batalhão ressaltou que também são monitorados incêndios florestais nas Terras Indígenas Sangradouro/Volta Grande, Merure e na Reserva Indígne São Marcos, localizadas na região de Primavera do Leste. Por serem áreas indígenas, o combate é feito por órgãos do Governo Federal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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