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Comerciantes demonstram medo de "quebrar"; ACEC busca solução
Por Jornal Oeste
26/03/2020 - 11:15

Foto: arquivo

A pequena e média empresa são a maioria em Cáceres, conforme dados do Sebrae. Elas são as maiores geradores de empregos privados na ciadade.
 
Por serem médias e pequenas, elas não tem sustentação financeira para fechar as portas por sequer uma semana sem correr o risco de quebrar.
 
Ontem, 25, dezenas de associados da Associação Comercial e Empresarial de Cáceres (ACEC), que possui 160 filiados, usaram o  grupo da entidade no WhatsApp para expressar preocupação com a queda brusca do movimento com as medidas de confinamento da população para previnir o coronavírus.
 
Alguns afirmaram que não sabem como vão pagar os salários deste mês e dos próximos e já falam em demissão já que não terão como sustentar o negócio.
 
Preocupado, o presidente da entidade Thiago de Lucas procurou o prefeito Francis Maris (PSDB), para expor a situação.
 
‘Hoje me reuni com o Prefeito Francis, falamos sobre toda essa situação que vivemos, ele me garantiu não ter intenção de decretar o fechamento dos comércios, sei que saiu até em jornal, mas retrato aqui o que conversei com ele. Manter as atividades das empresas não significa que não devemos continuar com ações de prevenção contra o Corona Vírus, significa que precisamos enfrentar isso juntos, de cabeça erguida e confiantes que essa fase passará. Estamos empenhados em elaborar um material de orientação aos empresários, afim de garantia a segurança de todos, empregados, clientes e todos os envolvidos nas atividades dos comércios. Não seremos omissos a essa situação, nem irresponsáveis, dizendo que não há risco, mas queremos ser acertivos em ações que garantam a saúde e segurança de todos e também das empresas de bossa cidade. Hoje a maior preocupação dos empresários não é ter lucro, pagar bancos ou demais contas, mas sim GARANTIR os empregos que geramos e cumprir com nossos compromissos com nossos colaboradores. O ideal seria que todos (Brasil) fizessem isolamento, porém o ideal nem sempre é o real, não há apoio garantido do governo federal, em relação a garantia de recursos ou um seguro para os empregados brasileiros, essa responsabilidade continua sendo do Empregador, então precisamos trabalhar, com responsabilidade e segurança, para tentar amenizar os impactos dessa crise’, relatou no grupo.

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