Quando não se sabe gerenciar a liberdade do pensar, vive-se sob a força do pensamento negativo e por isso a incerteza passa a dominar as ações.
A grande sacada mental é valorizar o que temos e não o que está faltando, e a opção por querer sempre mais e mais, leva o viver a fica atrelado dependência de felicidades artificiais e que são dominadas pelas rotinas consumistas, que na verdade são conquistas passageiras, e por vezes, só por ostentação para transparecer o poder efêmero da grife que se usa ou para exercer do poder comparativo de ter tudo que se pode comprar.
Nunca devemos desistir dos relacionamentos por antecipação, relacionar-se afetuosamente, é fazer concessões e permitir que as pessoas tenham o direito de errar.
São ações que as levam a agir com lucidez e dignidade, pois até nos pequenos eventos também existem a beleza do simples.
Às vezes, somos adaptados pela exigência da grandiosidade em tudo, e isso, faz com que aumente cada vez mais o número de solitários viajantes, pois estão viciados em desfazer do simples e por pura exigência pessoal, não encontram pessoas com o mesmo sentimentos, ou seja, com excesso de preciosismo.
Por isso, vemos a enormidade de pessoas vazias, e que saem por aí buscando eternamente caminhos inexistentes ou incertos.
Saber relacionar é abrir o coração e estar disposto a receber antes de cobrar, e viver cada minuto com muita intensidade de cada aproximação, que é a melhor maneira de não deixar com que o tédio, a rotina, a angústia existencial e a mesmice tomem conta das nossas vidas.
O importante é saber filtrar os estímulos estressantes e fugir de tudo aquilo que pode ser transformado em focos de tensão.
Wilson Carlos Fuáh é economista e especialista em Administração Financeira