O prefeito Francis Maris Cruz (PSDB) reúne-se na próxima semana com lideres regionais do partido para avaliar sua possível candidatura ao Senado da República. Ele admite que pretende disputar a eleição suplementar para preencher a vacância no Senado, em substituição a juíza aposentada Selma Arruda, cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira (10/11).
“(lançamento de candidatura) É nossa intensão. Mas quem decide é Deus. Se for da vontade dele enfrento mais esse desafio, para ajudar o povo da nossa região” afirmou à reportagem do Jornal Expressão e site Expressão Notícias assinalando que existe o desejo, principalmente, de alguns prefeitos da região, por apoiar uma candidatura para ter um representante no Senado Federal.
A princípio o PSDB cogitou-se a candidatura do ex-governador Pedro Taques ou Nilson Leitão, mas o nome de Taques foi rejeitado pela maioria e o candidato derrotado ao Senado, Nilson Leitão, atualmente trabalhando em Brasília, como Consultor do CNA, diz que não pretende candidatar-se.
A rejeição de Taques e a negativa Leitão abre caminho, no partido, para a candidatura de Francis, principalmente, porque, ainda ontem, o ex-governador e ex-senador e ex-ministro Blairo Maggi, bastante cogitado, reafirmou que não entrará na disputa.
Embora, a situação lhe seja favorável, Francis não confirma a candidatura, sem antes, ouvir os colegas da região da chamada Grande Cáceres, composta por 22 prefeitos.
O Tribunal Regional Eleitoral, já manifestou que pretende realizar eleição suplementar para preencher a vacância deixada pela senadora Selma, até no próximo mês de abril. A nova eleição deverá custar, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cerca de 9 R$ milhões, aos cofres públicos.