Hospital São Luiz estimula campanha de conscientização e orientações sobre a saúde mental
O “Janeiro Branco” é uma campanha que tem como objetivo debater a importância da saúde mental, além de combater e prevenir transtornos emocionais como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, entre outros.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em relatório divulgado no ano passado, a sociedade brasileira é a recordista latino-americana em casos de depressão, e a campeã mundial em relação à ansiedade.
Vale citar que essa não é a primeira vez que o Brasil ocupa a primeira posição no relatório da OMS. Em 2017, o a população brasileira já tinha recebido o título de “país mais ansioso do mundo”.
Fatores genéticos ou algumas situações de vida, como desemprego ou perda de entes queridos, por exemplo, podem desencadear sofrimentos psíquicos. Todas essas condições podem ser tratadas com a ajuda de terapia e/ ou medicação. Apesar disso, ainda existe um tabu em relação ao tratamento, especialmente quando há necessidade do uso de medicamentos.
Combater preconceitos
A campanha também aborda o preconceito que existe em torno de doenças psiquiátricas, que muitas vezes são consideradas fruto de imaginação do paciente, ou confundida com sinais de fraqueza e preguiça. Esses motivos costumam causar atraso na busca por tratamento.
Embora o mês de janeiro tenha sido escolhido para aproveitar o embalo cultural e simbólico do primeiro mês do ano, quando as pessoas refletem mais sobre suas vidas e se sentem mais empoderadas para planejar e viver novas perspectivas, o Hospital São Luiz, em Cáceres (MT), unidade própria da Pró-Saúde, entende que o tema seja trabalhado continuamente durante o ano.
Neste mês, o Grupo de Trabalho Humanizado (GTH) do hospital, participou de uma ação integrada entre os psicólogos da rede pública e privada, em parceria com os demais órgãos públicos do município.
Com o propósito de desconstruir o preconceito em torno das doenças psiquiátricas e expandir a discussão dessa temática, o São Luiz realizou uma ação com entrega de folhetos nas proximidades do hospital e faixas com o slogan da campanha “Quem cuida da mente, cuida da vida”, para dar mais visibilidade aos cuidados com a saúde mental.
Dentro da Unidade, além da abordagem clínica entre os pacientes e acompanhantes, os colaboradores também recebem atenção com o apoio de ações de humanização, promovidas pelo GTH.
“A internação provoca fragilidade emocional. As ações da campanha também são direcionadas para a conscientização da importância do tratamento e do apoio de outras pessoas que fazem parte do convívio social e pessoal do paciente, como familiares e colegas de trabalho. É importante cuidar de quem cuida”, pondera Joane Ramos Viana de Castro, psicóloga do Hospital São Luiz.
A saúde mental é tema transversal e abrange médicos, nutricionistas, enfermeiros, psiquiatras e profissionais que não são da área de saúde, mas de áreas interligadas. Apesar da campanha realizada durante o mês de janeiro, os cuidados com a saúde mental devem ser realizados durante todo o ano.
Sobre a Pró-Saúde
A Pró-Saúde é uma entidade filantrópica que realiza a gestão de serviços de saúde e administração hospitalar há mais de 50 anos. Seu trabalho de inteligência visa a promoção da qualidade, humanização e sustentabilidade. Com 16 mil colaboradores e mais de 1 milhão de pacientes atendidos por mês, é uma das maiores do mercado em que atua no Brasil. Atualmente realiza a gestão de unidades de saúde presentes em 23 cidades de 12 Estados brasileiros — a maioria no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). Atua amparada por seus princípios organizacionais, governança corporativa, política de integridade e valores cristãos.
A criação da Pró-Saúde fez parte de um movimento que estava à frente de seu tempo: a profissionalização da ação beneficente na saúde, um passo necessário para a melhoria da qualidade do atendimento aos pacientes que não podiam pagar pelo serviço. O padre Niversindo Antônio Cherubin, defensor da gestão profissional da saúde e também pioneiro na criação de cursos de Administração Hospitalar no País, foi o primeiro presidente da instituição.