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Oficiais de Justiça defendem o reconhecimento da profissão como atividade de risco
Por redação
30/01/2020 - 14:10

Foto: assessoria

Oficiais de Justiça defendem o reconhecimento da profissão como atividade de risco na proposta de Reforma da Previdência, projeto que será tema de amplo debate, a partir da semana que vem, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT. Os oficiais também pedem o pagamento da verba indenizatória para o cumprimento da Justiça Gratuita.

Essas reivindicações foram apresentadas ao presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho (DEM), na tarde desta quarta-feira (29), durante reunião com o diretor-legislativo da Federação das Entidades Sindicais dos Oficiais de Justiça do Brasil – Fesojus, Luiz Arthur de Souza; o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça/ Avaliadores de Mato Grosso – Sindojus/MT, Jaime Osmar Rodrigues; o diretor do Sindojus, Paulo Sérgio de Souza e o diretor jurídico Wendel Lacerda.

 

Na oportunidade, protocolaram uma nota técnica sobre os riscos inerentes ao exercício do cargo e a necessidade de obter o porte de arma. Botelho, que já recebeu outros sindicatos para tratar sobre a PEC da Previdência, se comprometeu a debater o assunto à exaustão antes da aprovação. Disse que será criada uma comissão especial para ouvir as categorias.

“Viemos reivindicar ao presidente Botelho intermédio para que seja pago aos oficiais a verba indenizatória. Também pedimos a contemplação dos oficiais de justiça como atividade de risco na PEC da Previdência, isso representa um grande avanço à categoria”, disse Rodrigues.

 
 

Sobre a verba indenizatória, Botelho informou que durante reunião com o governador Mauro Mendes foi informado de que o orçamento deverá ser liberado na próxima terça-feira (04.02).

“É uma boa notícia para levarem aos demais oficiais. Também trouxeram a sugestão para que sejam contemplados na PEC da Previdência, assim como a Polícia Civil, a Militar, Corpo de Bombeiros, também já estamos avaliando incluir a Polícia Prisional. Então, eles [oficiais de Justiça] também pediram essa inclusão porque exercem atividade de risco. Pedi que venham debater essa proposta com a comissão especial nos próximos dias”, explicou Botelho, ao considerar justo o porte de arma à categoria.

Conforme Souza, a federação está percorrendo as assembleias legislativas para reforçar a proposta. “Estamos pedindo apoio para que seja reconhecida a atividade de risco dos oficiais de justiça na PEC da Previdência. É a única categoria em que o profissional trabalha sozinho e sem porte de arma”, questionou Souza, ao destacar que somente em Mato Grosso são 800 oficiais de Justiça.

 

 
 
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