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Governo precisa levar tratamento para o interior mas UTI não pode ser necrotério,afirma Dr. Leonardo
Por Jardel P. Arruda
23/06/2020 - 13:50

Foto: arquivo

O médico e deputado federal Dr. Leonardo (Solidariedade-MT) cobrou que o Governo de Mato Grosso amplie a oferta de leitos para tratamento exclusivo de Covid-19 para o interior do Estado, mas também intensifique os testes e o tratamento precoce com kits de medicamentos no estágio inicial do tratamento da doença causada pelo novo coronavírus. A cobrança foi realizada em transmissão ao vivo nas redes sociais. 

 

“O Governo precisa levar leitos para o interior, tem muito lugar onde o sistema já colapsou, como Cáceres e Sorriso. Contudo, as UTIs não podem ser necrotérios, não podem ser só uma forma de dizer que fizeram todo o possível. Para salvar vidas é preciso medicar desde o começo com os kits de medicamentos”, afirmou Dr. Leonardo, na noite de domingo (21.06).

A Covi-19 é dividida em quatro fases, da menos grave a pior, sendo possível combater, na maioria dos casos, a doença ainda nos estágios iniciais, antes do pulmão ser comprometido. Os medicamentos do kit, combinados, podem impedir o vírus de se replicar em grande quantidade e prevenir infecções oportunistas, prevenindo pacientes de chegar ao estágios graves da doença, quando precisam de leitos de UTIs.

Ainda não há estudos conclusivos que confirmam a eficácia do tratamento, mas há indícios práticos do efeito da ivermectina associada a outros medicamentos nos “Kits Covid-19”, quando o tratamento é precoce. “Eu defendo o tratamento precoce. Apenas ressalto que é preciso acompanhamento médico”, disse Dr. Leonardo.

 

Kits para Mato Grosso - O deputado federal Dr. Leonardo ficou contente com o anúncio feito em rede social pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho, no qual informou que o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, teria sido convencido a adquirir kits de medicamentos para tratar pacientes com diagnóstico clínico inicial de Covid-19. Contudo, até o momento, o chefe do executivo estadual não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
 

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