Os dois principais pontos polêmicos do decreto 7975, assinado na quinta-feira (2) e que estabelecem o rodízio de veículos e atendimento por CPF no comércio de Cuiabá, podem ser revistos pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Tão logo anunciou as medidas, na tarde de ontem, Pinheiro foi alvo de muitas críticas, especialmente do setor comercial.
A Secretaria de Counicação do Palácio Alencastro, no entanto, não confirmou essa possibilidade e informou que o decreto está mantido.
Ao anunciar o decreto, o próprio prefeito admitiu a possibilidade de recuar e discutir as questões com a população e/ou segmentos do comércio emgeral.
A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá convocou, para a manhã desta sexta-feira (3), uma manifestação contra as novas medidas restritivas anunciadas pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), de combate à Covid-19.
Em um novo decreto, o prefeito ampliou o toque de recolher e impôs o rodízio de veículos na Capital.
A entidade pede a colaboração de empresários e colaboradores dos setores do comércio e de serviços para o ato de entrega, ao prefeito, de um manifesto contrário às medidas.
A CDL diz que o movimento é uma ação conjunta com Fecomércio, Facmat, ACC e FCDL.
A expectativa é de que o prefeito anuncie, nesta sexta (3), a revogação do rodízio de veículos na cidade e a medida que criava um sistema de “rodízio de pessoas” para atendimento em bancos, lotéricas, supermercados e distribuidoras de bebidas.
Na possibilidade de revogação do decreto, outros pontos continuariam valendo, como o toque de recolher na cidade.
A partir desta hoje, por exemplo,os cidadãos têm que se recolher em suas casas a partir das 20 horas até as 5 horas.
Anteriormente, o toque de recolher era das 22 horas às 5 horas.
O funcionamento de motéis na Capital está suspenso.
Está proibida a abertura dos shoppings centers, sendo permitido somente o funcionamento das atividades essenciais mediante sistema “delivery”.
O transporte coletivo municipal funcionará com a totalidade da frota de ônibus. Os ônibus só poderão circular com passageiros sentados.
E os servidores públicos municipais deverão exercer suas atividades exclusivamente pelo sistema teletrabalho (home office).