Assim como ocorre em outras partes do mundo, os jovens são os grandes responsáveis por uma eventual segunda onda do coronavírus.
Ignorando os riscos de contaminação e entediados, eles estão saindo de casa e se aglomerando.
Em Cáceres, pelo segundo final de semana consecutivo, dezenas se reuniram na Praça Barão do Rio Branco até o dia amanhecer, conforme relato do professor da Unemat, Flávio Jorge da Cunha, que mora nas proximidades.
Em contato com um dos membros do Comitê de Enfrentamento a doença na cidade, Vanderly Muniz, ela classificou a atitude como irresponsável e uma afronta as medidas de prevenção.
Ela acrescentou que as aglomerações de jovens em locais públicos deve ser o tema central da reunião semanal do Comitê.
Há um decreto em vigor há meses, não só proibe aglomerações como instituiu um toque de recolher. E esse decreto não é respeitado.
Por incapacidade das autoridades de fiscalizar o cumprimento das medidas, as pessoas voltaram ter um ritmo de vida normal. Casas nortunas já fazem shows e bailes.
Em comunicado, o chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que se o novo coronavírus é particularmente perigoso para os idosos ou para aqueles com patologias graves, é letal também para os jovens. Pediu para que eles limitem sua vida social para preservar os mais frágeis.‘Hoje tenho uma mensagem para os jovens: vocês não são invencíveis. Esse vírus pode levá-los ao hospital por semanas, e até matá-los. Mesmo que não fiquem doentes, as escolhas que fazem podem ser uma questão de vida ou morte para outra pessoa’, alertou.
Outro fator que deve contribuir para um eventual aumento de casos de coronavírus são as inevitáveis aglomerações da campanha política.