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Hospital São Luiz presta informações às autoridades de Cáceres
Por assessoria
03/12/2020 - 11:17

Foto: assessoria

Em reunião realizada na terça-feira, dia 01, a Direção do Hospital São Luiz recebeu o Deputado Federal Dr. Leonardo, a prefeita eleita por Cáceres Eliene Liberato e o vereador Cézare Pastorello, para apresentar as principais dificuldades que o Hospital está passando e pedir ajuda para resolvê-las.

Em uma apresentação feita aos representantes políticos, a direção mostrou que o Hospital tem um custo muito alto em relação ao faturamento, e a burocracia em serem feitos os pagamentos pelo Estado acarretam em atrasos aos prestadores de serviço.

Alegaram ainda que iniciaram 2020 com boas perspectivas, pois haviam reduzido custos e buscaram inovações, porém, com o início da pandemia, os procedimentos eletivos, pagos por planos de saúde e particulares, praticamente zeraram, acarretando em um déficit ainda maior.

Um dos diretores chegou a dizer que se a Pró-Saúde não fosse uma instituição filantrópica, com a missão de salvar vidas, já teriam fechado há muito tempo.

Dentre as soluções discutidas, a administração citou a necessidade de que a emenda conseguida pelo Deputado em março, no valor de 3 milhões, fosse liberada. O recurso foi transferido do Governo Federal para o Fundo Estadual de Saúde, mas, ainda não chegou ao hospital.

Pastorello e Eliene defenderam que o retorno de Cáceres ao Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste de MT, o CISOMT, vai propiciar um aumento de prestações de serviço pelo Hospital, e, consequentemente, mais receita.

“Como qualquer instituição filantrópica, o Hospital São Luiz não tem lucro nos procedimentos, logo, não tem caixa para suportar ficar 3 meses sem receber do Estado. O SUS já era a maior fatia de receita do HSL. Com a pandemia e a redução de procedimentos, ficou pior ainda. Essa asfixia que o Estado promove contra o Hospital foi o que levou o Hospital O Bom Samaritano a fechar. E nós não podemos permitir isso” ,argumenta o vereador Pastorello.

Pastorello ainda revela que o Estado tem “gordura” no orçamento para gastar, pois o mínimo Constitucional do orçamento para a saúde é de 12% da receita, e como o estado teve superávit de arrecadação, até o último relatório orçamentário, do 4º bimestre, havia gasto apenas 10,43%. Ou seja, para fechar o ano cumprindo o mínimo de despesa com saúde, o Estado terá que fazer investimentos, e um desses investimentos poderia ser um aporte quitando os atrasados do Hospital São Luiz.

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