O arrefecimento da pandemia, com a redução de contágios, internações e óbitos, em todo o Estado, faz com que as grandes festas populares de Cáceres, suspensas nos dois últimos anos – 2020 e 2021-, voltem a ser realizadas, a partir de 2022.
Já estão, praticante, confirmadas a realização do Carnaval Popular, do Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres (FPE) e a Exposição Agropecuária e Industrial de Cáceres. Além da festa de São Luiz, padroeiro da cidade.
Secretária Municipal de Turismo, Alessandra Castilho Paiva Paulino, diz que já está tudo preparado e só não haverá o Carnaval Popular caso surja um imprevisto, como por exemplo, o aparecimento de uma nova variante do coronavirus.
“Estamos preparados para realizar o carnaval. Só será cancelado se ocorrer algum fato novo, como por exemplo, o surgimento de uma nova variante do coronavirus. Ai não iremos colocar a saúde e a vida das pessoas em risco”, enfatizou.
Assim como o Carnaval Popular, Alessandra Castilho confirma a realização do Festival de Pesca Esportiva de Cáceres. A 40ª edição do FPE, prevista para o mês de setembro de 2020, foi adiada em razão da pandemia do novo coronavirus.
De acordo com a secretária, o Festival de Pesca Esportiva de Cáceres está programado para o segundo semestre de 2022. E, assim como o carnaval, está condicionado, ao não surgimento de novas cepas do corona.
“Não vamos passar em branco”. Resume a presidente do Sindicato Rural de Cáceres, Ida Beatriz Machado de Miranda Sá, ao afirmar a intenção da entidade em realizar a feira agropecuária, neste ano, depois de dois anos de interrupção.
De acordo com a líder sindical, a previsão é de que a Expoagro seja realizada no mês de agosto. Apesar da confirmação, conforme o vice-presidente e diretor da feira, Ricardo Castella, o sindicato ainda está acertando detalhes finais para a realização do evento.
“Estamos acertando detalhes essenciais para a realização da feira. A população deseja uma exposição com realização de shows artísticos, ou seja: uma festa popular; por outro lado, os agropecuaristas defendem uma exposição mais tecnológica com agri-show, cursos, seminários, entre outros”.
Além disso, segundo Castella, para a realização de uma exposição agropecuária, a altura, para atender a população e a classe agropecuarista, será necessária a parceria entre sindicato e o poder público.
“A realização de uma feira agropecuária a altura, com a realização de shows artísticos e outros atrativos, não fica por menos que R$ 1,2 milhão. Portanto, se o poder público não entender que a exposição e algo importante, principalmente, para a economia da cidade, e não firmar parceria, ela se tornará inviável para o sindicato”.