A Prefeitura de Cáceres, por meio da Secretaria  Municipal de Turismo e Cultura e parceiros, promove  hoje, 1º de abril, às 18 horas no Museu Histórico,  a 1ª Roda de Conversa intitulada “O Empoderamento Feminino  em Cáceres: História, Cultura, Política e Educação”.
 

O evento será coordenado pela Biblioteca Municipal  e Museu Histórico de Cáceres “Emília Darci de Souza Cuyabano”, com apoio da Unemat, Centro de Direitos Humanos, Câmara Municipal e Governo do Estado de Mato Grosso.
 

O objetivo do evento é dar visibilidade às formas de subjetividade, sentimento, emoções e experiências de mulheres que foram esquecidas e silenciadas pela forma de pensar a história e a memória na cidade de Cáceres.
 

“Elas atuam em diversas atividades como professoras, benzedeiras, parteiras,  rezadeiras, lavadeiras, boleiras, pescadoras e tantas outras, são mulheres que guardam saberes passado”, destacou a secretária de Cultura,  Alessandra Castilho.
 

Os organizadores observam que de geração em geração, essas mulheres possuem maneiras peculiares de fazer, com métodos e logísticas diferentes daqueles preconizados pela ciência. “Por isso, entendemos que dar voz a elas é a melhor forma de conhecer e valorizar a história e a cultura do nosso povo. São contribuições riquíssimas”, destacam.
 

Garantiram participação na Roda de Conversa a boleira Regina Maria da Cruz, a benzedeira e Parteira Elza dos Santos Magalhães, a benzedeira Elza Justino Ribeiro de Oliveira, a lavadeira Dominga Santana de Sales, a pescadora Elza Bastos, a professora Francisca Irene Clara dos Santos (Lilita da Costa) e a representante da a Pastoral da Criança Geralda Teodoro Soares.
 

O Coordenador Municipal de Cultura, Hélio Santana, convida a sociedade cacerense, em especial as mulheres, para participarem deste evento importante.
Para Hélio San, o  empoderamento feminino demonstra o valor da mulher e apresenta a sua atuação nas mais diferentes áreas. “É a mulher sendo forte, determinada, vencendo preconceitos, superando tabus e criando condições para cada vez mais se sentir segura e respeitada dentro dos espaços que ocupa”, concluiu Hélio.