O deputado federal e candidato à reeleição, Dr. Leonardo (Republicanos), protocolou notícia crime nesta segunda-feira (26) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) para que sejam investigados os criminosos, que estariam utilizando “robôs de WhatsApp”, para produzir pesquisas eleitorais fraudulentas e comprar votos por R$ 600 nesta reta final da campanha.
O parlamentar solicitou que os autos sejam encaminhados ao Ministério Público Federal para a abertura de inquérito policial. O deputado indignou-se ao receber informações de que o seu nome e de outros concorrentes estariam sendo utilizados indevidamente neste ato ilegal.
“Esse crime eleitoral tem que ser investigado e os autores precisam ser identificados e punidos com o máximo rigor. Não podemos admitir que uma eleição seja manchada pela compra de votos. Por isso, como deputado federal, fiz questão de protocolar esta notícia crime”, afirmou o deputado Dr. Leonardo, que lidera as intenções de votos nos municípios da região de Cáceres e é a maior aposta do partido Republicanos para federal.
De acordo com a notícia crime assinada pelo advogado Lenine Póvoas de Abreu, uma mensagem automática foi encaminhada, por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp, a diversos contatos - moradores dos municípios da região oeste de Mato Grosso – indicando cinco candidatos para serem votados nas eleições de 2 de outubro.
Os nomes indicados foram: Márcia Pinheiro (governo do estado), Neri Geller (senado), Irajá Lacerda (deputado federal), Dr. Leonardo (deputado federal) e Albert Arruda (deputado estadual).
O advogado afirmou que nunca foi autorizada a utilização do nome do deputado federal Dr. Leonardo em qualquer tipo de pesquisa fraudulenta, como esta feita pelo aplicativo de mensagens.
Na notícia crime apresentada pelo Dr. Leonardo, o advogado explica que o nome do deputado é colocado indevidamente no rol de candidatos. Em seguida, uma mensagem automática do suposto “Robô de WhatsApp” é enviada ao eleitor informando que o mesmo será beneficiado com a quantia de R$ 600,00, em um ato explícito de captação ilícita de sufrágio.
“Na ocasião, ficou constatado que terceiro de má-fé utiliza “robô” para propagar pedido de apoio político em favor do noticiante e outros candidatos em troca de vantagem econômica indevida, cujo montante perfaz a cifra de R$ 600 (seiscentos reais)”, explicou o advogado Lenine Póvoas.
"O que se busca é garantir direito fundamental para que o deputado federal Dr. Leonardo não tenha sua imagem prejudicada perante a sociedade por inverdades já veiculadas, inclusive para posteriormente lhe acusar de ilícitos eleitorais que ele simplesmente desconhece", completou.
O advogado também pede para que o Ministério Público Federal faça a instauração de investigação (civil, criminal e eleitoral) para apuração de eventual responsabilidade praticada por terceiros nesta campanha eleitoral de 2022.