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Preso em Mirassol D' Oeste, principal alvo de operação se gabava para comparsas dizendo que nunca seria preso: 'nem a PF'
Por THIAGO STOFEL
02/08/2023 - 15:14

Foto: reprodução

O principal alvo da “Operação Intocável”, Thiago Pereira da Silva, de 34 anos, conhecido como “Thanos”, ostentava uma vida de luxo nas redes sociais, com veículos, armas, aeronaves e mansões. Além disso, o suspeito se gabava para os comparsas dizendo que nem mesmo a PF seria capaz de prendê-lo. Ele foi detido nesta quarta-feira (2) pela Polícia Federal, em Mirassol d’Oeste (297 km de Cuiabá).

De acordo com a investigações, Thanos é o suposto dono de uma empresa de logística chamada TPX Comércio Transporte e Serviços LTDA, desde junho de 2020. O capital inicial da empresa seria cerca de R$ 110 mil. A empresa era utilizada para lavar o dinheiro arrecado com o tráfico de drogas.

Além disso, o suspeito seria líder de uma organização criminosa e articulador de todo um esquema criminoso voltado para a venda dos entorpecentes.

O investigado ainda é ligado a vários crimes desde 2010. Em sua casa, o suspeito possuía um esconderijo para guardar o dinheiro, porém, no momento de sua prisão, o cofre estava vazio.

Algo que chamou muito a atenção durante o curso das investigações é que Thanos gostava de ostentar em suas redes sociais a vida de luxo que levava. Em um dos casos registrados, viajou para Europa em um avião fretado e voltou no dia seguinte.

OPERAÇÃO INTOCÁVEL

Ao todo estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão expedidos pela 4ª Vara Criminal de Cáceres (219 km de Cuiabá), especializada em organização criminosa.

Foram expedidas também ordens de sequestro de bens e valores, dentre eles diversos bens móveis e imóveis, incluindo veículos, aeronaves, bovinos e fazenda pertencentes ao principal investigado da operação, registrados em nome de terceiros e familiares.

As investigações e investidas contra o narcotráfico continuam, com especial atenção à prisão das lideranças e descapitalização de organizações criminosas.

A operação contou com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do 17º Batalhão de Polícia Militar de Mirassol d’Oeste.

O nome da operação faz referência ao alvo principal que acreditava ser intocável, inalcançável, pelas forças de Segurança Pública e se gabava desse fato dizendo que nem a Polícia Federal poderia pegá-lo.

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