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Prefeito que presenciou execução em Pontes e Lacerda defende cidade: 'Foi um caso isolado'
Por João Aguiar
20/01/2024 - 17:17

Foto: reprodução

O prefeito de Pontes e Lacerda (448 km de Cuiabá), Alcino Barcelos (Republicanos), que presenciou uma execução em uma lanchonete da cidade na madrugada deste sábado (20), defendeu o município e afirmou que foi um caso isolado. Na ação, Renato Pachuri da Silva, 34 anos, acabou morto.

O crime foi flagrado por uma câmera de segurança. Nas imagens é possível ver Alcino e o pré-candidato Jackson Bassi, da base de Alcino, conversando com mais duas pessoas em uma mesa, e em outra, próxima da calçada, estava Renato.

Em pronunciamento nas redes sociais, o prefeito defendeu que a cidade é segura e a lanchonete é um ambiente “familiar”. “Pontes e Lacerda é um lugar bom para se viver, está crescendo, é um lugar maravilhoso. A lanchonete é um lugar extremamente familiar, é um caso isolado.”

“Foi só um susto e pedir a Deus para que isso não aconteça mais”, completou o prefeito.

Após o atirador se aproximar e atirar em Renato, foi possível ver o prefeito Alcino se levantando da mesa. “Aquele momento em que a pessoa chegou atirando, eu corri para o banheiro, onde estava minha namorada”.

“Eu não vi [o atirador], deixar aqui bem claro, sequer vi quem estava no chão, fiquei sabendo depois, pelas redes sociais. Não sei mais o que aconteceu depois disso”, salienta.

 

O crime

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas contaram que dois bandidos chegaram no local em uma moto preta e pararam na esquina. Um deles desceu e atirou na vítima. Em seguida, fugiram e ainda não foram localizados.

Na ação, uma funcionária acabou atingida na perna. Ela foi levada até o Hospital Vale do Guaporé e está bem.

Renato chegou a ser atendido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao mesmo hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esteve no local e deu início aos trabalhos. O corpo de Renato foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia.

O crime é investigado pela Polícia Civil.

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