A grave crise que atinge o setor agropecuário nacional, em especial, o município de Cáceres, em razão da estiagem prolongada, que comprometeu, toda cadeia produtiva, com desvalorização do preço dos animais, bem como a perda significante da área cultivada, foi apresentada, através de documentos, entre agropecuaristas, com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Na reunião realizada na manhã deste sábado, os agropecuaristas expuseram, o prejuízo da categoria, principalmente, do pequeno produtor, causado pela – escassez de chuva (redução de cerca de 45% do volume, entre agosto de 2023) o que teria resultado em grande impacto no desenvolvimento vegetativo das pastagens e redução no ganho de peso/produção das criações comerciais.
No documento entregue ao ministro, os agropecuaristas destacaram que no decorrer de 2023 houve uma retração de 35% no arroba do bovino paga ao produtor, o que teria ocasionado aumento na comercialização das fêmeas na ordem de 50%. Salientaram que, em 2023, Cáceres foi o município que mais produziu animais para abate.
Embora a situação, decorrente da crise, atinja toda categoria, a maior preocupação, de acordo com Ricardo Castela, diretor do Sindicato Rural de Cáceres, é com o pequeno produtor. Castela explica que, centenas de pequenos produtores se endividaram, com financiamentos para aquisição de matrizes com valor da época que era 5 vezes mais e que, com o prejuízo não terá com pagar.
“A ideia é saber do ministro Favaro se a pasta dispõe de alguma alternativa financeira viável para socorrer, principalmente, os pequenos produtores que não terão como pagar as dívidas” afirmou. A resposta do ministro agradou os presentes. Ele disse que já existem algumas ações nesse sentido que deverão se implantadas já a partir do mês de março.
Abaixo a íntegra do documento entregue ao ministro Carlos Fávaro.
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