A preocupação com alguns pacientes – em observação-, ou familiares/acompanhantes, que estariam passando fome na sede da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), por não disporem de recursos para compra de alimentação, levou o vereador Professor Domingos (PSB) a recorrer a administração municipal para solução do problema.

O vereador apresentou indicação, aprovada por unanimidade, nas sessão desta segunda-feira (20/10), solicitando da administração, através da Secretaria de Saúde, a realização de um estudo técnico financeiro, visando a implementação de fornecimento de alimentação (almoçou ou jantar) aos pacientes em observação ou familiares/acompanhantes que se encontram em atendimentos na UPA.

“A indicação surge diante da necessidade urgente e humanitária. A UPA por ser uma unidade de referência de atendimentos de urgência e emergência atende diariamente uma população significativa. Moradores da zona rural e de localidades distantes que muitas vezes se deslocam sem condições financeiras para arcar com a compra de alimentação” justificou.

Explicou que “muitos desses cidadãos passam fome ou são obrigados a recorrer à solidariedade de terceiros, o que configura uma situação de vulnerabilidade inaceitável em um espaço de cuidado e acolhimento como deve ser um equipamento de saúde pública. A proposta visa garantir a dignidade dessas pessoas minimizando o sofrimento causado pela falta de alimentos e promovendo um mínimo de conforto durante momento já delicado pela doença”

Vale destacar, conforme o vereador Professor Domingos que várias outras cidades brasileiras já adotaram práticas semelhantes com resultados positivos, seja com a instalação de cozinhas próprias, dentro das próprias unidades de saúde, seja com a contratação de serviços terceirizados de alimentação hospitalar, sempre observando critérios técnicos, sanitários ou de responsabilidade fiscal.

Na indicação que será encaminhada nas próximas horas a prefeita Eliene Liberato Dias e ao secretário de Saúde, Cláudio Henrique Donatoni, o vereador Professor Domingos ressalta que “deverá ser analisada com a devida atenção levando em consideração seu caráter humanitário e o impacto social positivo que poderá trazer a população cacerense”