Gilson Castelan de Souza, de 48 anos, foi preso após matar Luana Cristina Ferreira, de 32 anos, com 11 facadas na noite desta terça-feira, 28 de outubro, no bairro Jardim Calunia, em Campo Grande (MS). Gilson estava foragido da Polícia Civil de Mato Grosso desde 18 de junho de 2022, quando matou sua esposa Silbene com 11 facadas. O crime foi cometido na região do bairro Engordador, em Várzea Grande.
Segundo informações da Polícia Militar, Luana foi atacada enquanto estava sentada em uma cadeira no pátio da empresa onde trabalhava. O crime foi presenciado por colegas, que acionaram a Polícia ao verem o agressor desferindo os primeiros golpes.
Mesmo gravemente ferida, Luana conseguiu se levantar e correr alguns metros até a Rua Vaupés, onde caiu na entrada de uma residência pedindo socorro. Testemunhas relataram que ela apresentava sangramento intenso na cabeça e na nuca, e implorava por ajuda.
Equipes do Serviço e Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentaram reanimá-la, mas a vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu antes de ser levada ao hospital.
O suspeito foi preso em flagrante minutos depois, caminhando nas proximidades do local do crime, ainda em posse da faca utilizada no assassinato. Durante a abordagem, Gilson confessou o crime e afirmou ter agido “por raiva”. Ele também enviou um áudio ao patrão, logo após o ataque, admitindo o homicídio.
Em um primeiro momento, o autor alegou que a vítima seria garota de programa e que uma discussão após uma relação sexual teria motivado o crime, mas essa versão não consta no boletim de ocorrência.
Gilson Castelan foi encaminhado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) de Campo Grande, onde permanece preso.
MORTE EM MT
Gilson era procurado pelo assassinato de Silbene Duroure da Guia, de 40 anos, no dia 17 de junho de 2022. Ela foi morta na casa onde morava com os quatro filhos, em Várzea Grande.
Testemunhas relataram ter ouvido gritos vindos da casa por volta das 22h. Silbene foi encontrada morta no dia seguinte, no quarto, e tinha várias marcas de facadas pelo corpo.
Silbene estudava para ser técnica de enfermagem e trabalhava com podologia. A página da Associação de Moradores do Bairro Três Barras lembrou que a vítima é uma mãe de família que deixa quatro filhos e ainda o trabalho como uma das fundadores do bairro há 30 anos.