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Advogada de Cáceres se filia ao Novo para disputar vaga de deputada federal
Por Antoniel Pontes
01/12/2025 - 09:52

Ana Rosa Longo Job — Foto: reprodução

O Partido Novo articula a filiação da advogada Ana Rosa Longo Job, de Cáceres, para lançá-la como pré-candidata a deputada federal por Mato Grosso nas eleições de 2026. A sigla quer ocupar uma das oito cadeiras do Estado na Câmara dos Deputados e mira a região Oeste como base de crescimento.

Com cerca de 45 mil eleitores que comparecem às urnas a cada eleição, Cáceres é o principal polo da região Oeste, que reúne aproximadamente 200 mil eleitores. Hoje, a cidade e o entorno não têm nenhum representante residente na Câmara Federal, e o Novo tenta se apresentar como alternativa de representação regional e feminina em Brasília.

Ana Job afirma que a pré-candidatura dialoga com sua trajetória profissional na advocacia e com a pauta de justiça social.

“Esse projeto de pré-candidatura à deputada federal tem tudo a ver com o meu lado profissional como advogada, luto por justiça. Vemos muitas injustiças no mundo político, que não permitem o desenvolvimento das cidades e não melhoram a qualidade de vida da população. Para mim, é uma oportunidade de ser uma defensora do desenvolvimento dos municípios de Mato Grosso e, em especial, da minha amada Cáceres, onde resido, tenho a minha família e amigos. Outro ponto é ter a oportunidade de ser a voz das mulheres e defendê-las sobre os seus direitos”, destaca Ana.

Aos 46 anos, evangélica, mãe de dois filhos, Ana é formada em Direito pela Unemat, pós-graduada em Direito Empresarial e Gestão de Tributos e atua nas áreas de Direito Civil, Empresarial e Agronegócio. Já lecionou em curso superior, foi assessora jurídica na iniciativa privada, é mediadora e conciliadora cadastrada no CNJ e integra comissões temáticas da OAB-MT ligadas ao agronegócio e ao direito empresarial, onde coordenou grupo de estudos sobre os aspectos legais da ZPE de Cáceres.

Em Mato Grosso, o eleitorado é de cerca de 2,5 milhões de pessoas, sendo aproximadamente 51% de mulheres. O Novo avalia que uma chapa com maior presença feminina pode dialogar com esse cenário e reforçar o debate sobre a sub-representação das mulheres na política, especialmente na região Oeste.

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