O jornalismo sério não pode ser tendencioso nem parcial, por isto o ZagaiaOn decidiu ouvir o vereador Marcinho Lacerda (PMDB) sobre o episódio amplamente divulgado sobre a manifestação popular na Câmara dos Vereadores, quando cerca de 500 pessoas foram até a frente da Câmara pacificamente. Um grupo de pessoas que entrou no plenário para entregar um manifesto disse que o vereador teria xingado Amir Montecchi, um dos manifestantes que estava no local. Segundo o peemedebista Marcinho Lacerda uma pessoa que ele acha ser um professor da Unemat leu o manifesto. Marcinho ressaltou para a equipe de reportagem que é a favor do que escutou e que gostaria de parabenizar ao professor pela leitura. Em seguida iniciou-se a discussão com Amir Montecchi, que ele garantiu não ter nenhum tipo de problema anterior. Como sempre é ressaltado, a democracia não pode somente ser mencionada e ovacionada, ela precisa ser exercida, por isso o direito de resposta do vereador foi resguardado. Quanto aos conceitos, cada leitor deve montar o seu, claro se baseando nos fatos, mas sem manipulação da imprensa. Pois nós jornalistas somos meros informadores. Nossas opiniões ficam nítidas em artigos, porém matérias jornalísticas tem apenas o papel de levar a população os vários lados de um fato. Vamos às respostas do vereador: ZO - Vereador, os manifestantes que estiveram na câmara acusam o senhor de utilizar palavras de baixo calão. O que aconteceu? ML - Não, não usei. Quando falei de forma mais ríspida, me dirigi apenas a um dos manifestantes, pois considerei sua atitude deselegante para com a instituição e para com os vereadores e para o momento. Mais prefiro não entrar em pormenores. ZO - De alguma forma o senhor se sentiu pessoalmente agredido? ML - Nem agredido, nem ofendido. Considero a manifestação um ato legal de exercício de cidadania. ZO - O senhor acha que as manifestações que acontecem por todo o país são fatos positivos para a reestruturação política do país? ML – Acho que as manifestações têm despertado nos brasileiros de todas as classes e idades a conscientização sobre os problemas do país e a vontade de mudar a situação, e especialmente a consciência de escolher melhor seus governantes, ZO - Um jornal local informou que a maioria dos integrantes da manifestação eram integrante de partidos políticos, mas o grupo era bastante eclético. O senhor estaria disponível a conversar com uma pequena comissão e ouvir as reivindicações deles? ML - Sim, sou receptivo à sugestão, estou à disposição. ZO - O que o senhor gostaria de deixar de mensagem para a população? ML - Sintetizando, gostaria de dizer que acredito no ser humano. Acredito em Cáceres, em Mato Grosso e no Brasil. A luta por mudanças deve ser de todos.