O vereador Edmilson (PR) voltou a tecer duras criticas ao Governo do Estado pela forma que vem administrando a rede pública de Saúde no estado de Mato Grosso, em especial na região de Cáceres, sudoeste de MT, composta por 22 municípios. “Se não bastasse o verdadeiro caos que se encontra a rede municipal com falta de médicos, de remédios e de materiais de trabalho a situação tende a piorar devido a forma equivocada com que o Governo do Estado vem tocando o setor através das OSS” argumenta o vereador . As criticas do vereador vieram à tona depois que a direção da OSS Congregação Santa Catarina, que administra o Hospital Regional de Cáceres, decidiu suspender as cirurgias eletivas a partir de 1° de julho. Segundo o parlamentar, a direção do Hospital Regional alega que constantemente cerca de 40 pacientes por dia ficam nos corredores em macas improvisadas em condições impróprias apesar dos leitos de observação contratados serem somente 10. O vereador revelou também que a informação a que teve acesso dá conta que a OSS que administra o Hospital Regional de Cáceres solicitou do Governo através da Secretaria Estadual de Saúde a revisão das metas quantitativas e financeiras para se adequar a média de atendimentos, mas, a resposta é que a Secretaria de Saúde não tem recursos, apesar de o contrato sinalizar para aditivos quando os atendimentos ultrapassam as metas contratadas. “No mês de abril eu denunciei que dezenas de pacientes esperavam nos corredores o atendimento cirúrgico no Hospital Regional. Na época a direção da OSS proibiu os vereadores de entrarem no Hospital Regional para fiscalizarem e negou que os atendimentos estavam sendo interrompidos. Essa decisão de suspender as cirurgias eletivas mostra que há tempos as coisas não vêm funcionando” informou o vereador, popularmente chamado de ' Café no Bule'. Para o vereador Edmilson Campos o Poder Legislativo cacerense, depois da denúncia feita por ele na sessão de segunda-feira 1° de julho, vai encaminhar expediente ao Governador Silval Barbosa e também aos 3 deputados estaduais da região, Ezequiel Fonseca, Airton Português e Antônio Azambuja,para que adotem medidas urgentes no sentido de reverter essa realidade. “Quem tem dinheiro paga pela consulta médica e pelas cirurgias particulares e quem não tem corre sério risco de até morrer a espera do atendimento da rede pública que não funciona. "Esse tipo de situação não vou aceitar calado. Providências urgentes devem ser tomadas doa em quem doer, afinal de contas o povo cacerense merece um pouco mais de respeito por parte desse governo”, concluiu o vereador.