O município de Cáceres apresentou um avanço de 68,57% no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) ao longo das últimas duas décadas, de 1991 a 2010. Nesse período, a classificação do IDHM de Cáceres passou de muito baixo (0,420) para alto (0,708). No entanto, dos três componentes do índice, a educação, embora tenha apresentado o maior crescimento (+ 216,5%), ainda é o que recebe a nota mais baixa, de 0,633. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o IDHM mostrou uma evolução expressiva nas últimas duas décadas devido a Educação que foi o componente que mais avançou, com crescimento acima de 120% em todos os municípios brasileiros e, consequentemente, houve crescimento nos indicadores de Renda e Longevidade. Os novos números do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) foi divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), em Brasília. Os dados se referem a agosto de 2010, medidos pelo Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice compreende os indicadores: Longevidade, Educação e Renda – e varia de zero a um. Quanto mais próximo de um, maior o desenvolvimento humano. No caso do IDHM Renda, o índice da Princesinha do Rio Paraguai passou de 0,566 para 0,691 no período analisado. Segundo o estudo, a renda mensal per capita aumentou de R$ 391,52 para R$ 742,30. No quesito IDHM Longevidade, a média nacional e os números de Cáceres estão bem próximos no mesmo período. Enquanto que o Brasil passou de 0,662 para 0,816, Cáceres teve 0,654 em 91 para 0,813 em 2010. Em duas décadas, a esperança de vida ao nascer dos cacerenses cresceu de 64,4 anos para 73,6 anos.