Foi encontrado às 17h20 desta segunda-feira o corpo do empresário Eduardo Donizete Francisco, de 39 anos. Ele é paulista e residia no estado de Minas Gerais, onde era empresário. O corpo foi encontrado a 2,5 km do local do acidente, rio abaixo, na Baía dos Marimbondos. Quem encontrou o corpo foi o proprietário do Hotel Baiazinha, onde Eduardo estava hospedado com um grupo de turistas. Marco Aurélio Martimiano de Araújo, conhecido como Lelo, chegou hoje ao hotel e de imediato começou a ajudar nas buscas. Conhecedor da região, ele saiu com um piloteiros. Deixando o leito do rio e adentrando a baía, avistaram o corpo boiando e voltaram para avisar as equipes de busca do Corpo de Bombeiros e da Marinha. O corpo foi levado para o porto da fazenda Barranco Vermelho. Uma equipe da Politec de Cáceres já se deslocou para lá. Eduardo foi reconhecido por um de seus dois irmãos que chegaram hoje de manhã ao hotel. Mesmo muito inchado e desfigurado, foi possível o reconhecimento. Falta agora encontrar o corpo do piloteiro Wandenor Alves de Jesus, 43, conhecido como "Claudio", residente no bairro Jardim Guanabara, em Cáceres. O ACIDENTE Eduardo integrava uma equipe de turistas que todos os anos pescam no Pantanal de Cáceres. O grupo chegou na quinta-feira ao hotel Baiazinha, que fica as margens do rio Paraguai, a 100 km de Cáceres. Na sexta saiu para pescar com um integrante do grupo. G.C., de Goiás, e com o piloteiro. O acidente aconteceu por volta das 13 horas, quando eles retornavam ao hotel. Segundo o depoimento do sobrevivente G., uma rajada de vento e a velocidade da embarcação foram os motivos do acidente. Ainda segundo o sobrevivente, eles já haviam alertado o piloteiro para que diminuísse a velocidade. Quando o barco virou, G. conseguiu boiar e o piloteiro foi tentar ajudar Eduardo, que se debatia. Foi agarrado pelo turista e ambos afundaram. Nenhum dos três usava colete salva-vidas. A embarcação também afundou e ainda não foi encontrada. As equipes de busca reiniciam o trabalho amanhã cedo e acreditam que será questão de horas para encontrar o corpo do piloteiro.