Com o objetivo de capacitar motorista para exercer com eficácia sua função profissional, na área de condução de veículos de emergência, mediante desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes básicas e específicas, o Centro de Formação de Condutores (CFC) do Corpo de Bombeiros, capacita durante esta semana, 51condutores da instituição. O curso de Capacitação de Condutores de Veículos de Emergência (CCVE) é obrigatório pelo que determina o Código de Trânsito Brasileiro e resolução do Conselho Nacional de Trânsito. “Com a exigência dos órgãos que regulamenta o trânsito, nos vimos na obrigação de montar e estruturar nosso CFC para proporcionar a formação e a qualificação de nossos militares”, explica o diretor do CFC-BM, tenente-coronel Juarez Nunes. Segundo o diretor, esse é o primeiro Centro de Formação de uma instituição do estado homologado pelo Detran-MT, para próprio desenvolvimento de condutores. Visando a formação desse primeiro grupo, foi necessário o investimento em instrutores, realizado no serviço de aprendizagem do Serviço Social do Transporte Sest/Senat de Rondonópolis, destinado a multiplicadores, na capacitação de bombeiros condutores. Ambulâncias, reboque-socorrista, viaturas policiais e de combate a incêndio, são alguns dos veículos considerado de emergência, caracterizado por efetiva prestação de serviço de urgência, estando acionado o sistema de iluminação e sinais sonoros. O diretor lembra que todo condutor desse tipo de veículo, sabe o stress que a situação de emergência causa. “O stress é motivado pela constante atenção ao trânsito e a direção do veículo. O curso ensina o motorista a não retirar a atenção do trânsito e o prepara para lidar com essas situações”, exemplifica. Os condutores que fazem parte desse grupo são alunos do Curso de Cabo Condutor operacional, que de acordo com o comandante-geral da instituição, coronel Aderson Barbosa, atuarão dentro da legitimação da função de motorista. “Nossas viaturas operacionais são muitos caras, veículos que variam de R$ 200 mil a R$ 3 milhões, por isso, necessitamos qualificar nossos condutores para operar essas máquinas”, explana. A humanização no trânsito e a responsabilidade no processo de condução dos veículos, levando-o a um comprometimento no exercício adequado da profissão, também é um fator determinante para o coronel se empenhar na estruturação do CCVE. “Com a qualificação dos condutores, a instituição investe na redução dos riscos de acidente, na conservação das viaturas e contribuímos para um trânsito mais seguro, além de melhorias na prestação de serviços a população”, pontua o comandante. Os pré-requisitos exigidos para o CCVE, estão na maioridade de 21 anos; estar habilitado em uma das categorias “A”, ”B”, ”C”, ”D” e “E”; não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações médias durante os últimos doze meses e não estar cumprindo pena de suspensão ou cassação do direito de dirigir. O conteúdo programático de 50 horas/aula envolve cidadania, legislação de trânsito, direção defensiva, atendimento ao cliente, saúde e qualidade de vida, procedimentos operacionais no transporte de emergência, segurança do trabalho, prevenção e combate a incêndio, relacionamento interpessoal, primeiros-socorros, respeito ao meio ambiente e gestão e empreendedorismo. O curso de Cabo Condutor operacional tem como objetivo desenvolver atividades educativas de ensino para militares, proporcionando conhecimento técnico e cientifico às atividades Bombeiro Militar. A capacitação condenada pelo capitão Washington Duarte é modular semi-presencial com a carga horária de 652 horas dividido em 19 disciplinas, sendo elas: Ética Cidadania e Liderança, Língua Comunicação, Manutenção Preventiva, Direção Defensiva, Condução e Operação de Auto Bomba Tanque-ABT, Autoescada Mecânica- AEM, Auto Tanque e Auto Comando de Área – ACA, entre outras.