O PT decide, neste domingo, o nome do pré-candidato oficial do partido que irá entrar na disputa pela sucessão municipal. Pelo menos, quatro nomes foram lançados: dos professores universitários Domingos Sávio Jorge da Cunha e Dimas Santana, do coordenador do Centro de Direitos Humanos Dom Máximo Biennès, Edson Penha Mendes e da vereadora Lúcia Gonçalves. O critério de escolha, conforme o presidente da legenda, Josué Alcântara, será o nome que apresentar a melhor proposta. “Todas as proposta serão apreciadas e votadas. O que apresentar a melhor será o pré-candidato oficial do partido” explicou Alcântara. A prévia acontece no plenário da Câmara de Vereadores, a partir das 8h. Terão direito à voto todos os filiados que estiverem quites com a contribuição financeira partido. Conforme a presidência são esperados cerca de 300 filiados. A partir da escolha do nome, conforme Alcântara, o partido deverá dar início as articulações para possíveis alianças para a disputa. Em relação aos filiados que permanecem na administração municipal, mesmo o partido tendo votado pelo afastamento, em atendimento a orientação nacional e regional, para o PT não se coligar com o DEM, o presidente diz que os secretários estão “amparados” em uma “brecha” do estatuto, no artigo 13º em que permite descumprimento de decisão coletiva. “A decisão do partido já foi tomada. Contudo, eles estão amparados em uma brecha do estatuto do partido” explica. O prazo para o afastamento encerra no dia 30. No entanto, além de estarem se valendo da brecha do estatuto, alguns como a secretária de Saúde, Arlene Janissara Alcântara, argumenta que ela não é cota do partido, mais sim um convite pessoal do prefeito Túlio Fontes (DEM). Na mesma esteira está a diretora do Sistema Previdenciário do Município (Previ-Cáceres) Sílvia Fernandes. Também integram a administração, Elias Frederico Alves, secretário de Agricultura e Fransérgio Rojas Piovesan, secretário de Educação. Embora o partido dispondo de Conselho de Ética, o presidente diz que, não há previsão de punição aos secretários, por estarem amparados pelo estatuto. E, além disso, segundo Alcântara, mesmo filiados ao PT, eles não representam o partido na administração. E, que só serão penalizados se houver uma denuncia de algum filiado.