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Tuberculose: triagem dos presos da PCE
Por Diário de Cuiabá
10/10/2013 - 11:25

Foto: DC
Para tentar conter o surto de tuberculose dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) realiza uma triagem dos detentos da unidade. Até o fim da operação, tanto a visitação quanto as audiências judiciais foram suspensas. Além da separação dos presos com doenças infectocontagiosas, os detentos condenados também estão sendo separados dos que ainda não foram a julgamento. De acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), dos 2,6 mil presos do PCE, 111 foram identificados com a doença. Porém, mais 600 ainda estão sob análise e realizarão exames nos próximos dias. Conforme o presidente do Sindspen, João Batista, apenas este ano 12 servidores que atuam no presídio contraíram a tuberculose, outras quatro funcionários da Sejudh também desenvolveram a doença. Para piorar a situação, muitos presos se recusam a tomar o remédio. Batista relata que quando os agentes vão fazer a revista nas celas, acham os comprimidos jogados pelo chão ou escondidos. Com o isolamento dos doentes, o presidente do Sindspen acredita que ficará mais fácil garantir que o medicamento seja consumido. Os defensores públicos também reclamam da falta de controle da tuberculose no local. Na semana passada, eles se reuniram para cobrar providências do governo do Estado. SEJUDH - Segundo assessoria de imprensa da Sejudh, a “Operação Legalidade” começou na última quarta-feira (9) e vai até domingo (12). Segundo o secretário Luiz Antonio Pôssas de Carvalho, essa operação representa uma das etapas do processo de modernização e humanização do Sistema Penitenciário. O nome da operação atende justamente ao previsto na Lei de Execução Penal quanto à separação dos presos condenados e provisórios na unidade penitenciária e os aspectos de saúde coletiva. A operação conta com o apoio dos militares. Conforme a Sejudh, os agentes penitenciários que trabalham nesta operação foram capacitados dentro e fora do Estado em intervenção rápida em ambiente carcerário, operações especiais e porte de arma. ADIAMENTO - Entre as audiências adiadas está a do ex-inspetor de uma escola particular de Cuiabá, Jorge Carlos da Silva, de 46 anos. Ele iria a júri popular acusado de matar a ex-esposa, Sandra Baguetti, de 36 anos, e as duas filhas dela, Elisa de 14 e Karina de 13. O crime aconteceu em 15 de outubro do ano passado, no bairro Pedra 90. Karina foi assassinada com 31 facadas, ela ainda tentou fugir, mas acabou caindo no banheiro e morreu. A mãe foi atingida por seis golpes e Elisa foi perfurada por mais 20 vezes, segundo policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O caso ficou conhecido como “Chacina da Família Baguetti”.
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