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Juíza decreta prisão de dois suspeitos de matar fazendeiro e roubar caminhonete em MT
Por G1 MT
29/06/2017 - 16:45

Foto: arquivo

Dois homens que teriam matado e roubado o fazendeiro Elizeu Estevam de Lacerda, na fazenda dele no município de Porto Esperidião, a 358 km de Cuiabá, tiveram a prisão preventiva decretada nessa quarta-feira (28) pela juíza Graciene Pauline Mazeto Correa da Costa, da Terceira Vara Criminal, de Cáceres, a 220 km de Cuiabá.

Rones da Silva Ribeiro, de 19 anos, e Jeferson Roseno de Oliveira, de 31 anos, foram presos suspeitos de terem cometido o crime. Para decretar a prisão, a magistrada levou em consideração que se colocasse os dois suspeitos em liberdade, possivelmente eles voltariam a cometer outros delitos. Documentos, evidências e testemunhos de policiais sobre o crime também serviram de argumento para a prisão deles.

“Posto isso, [...] em garantia da ordem pública, da segurança da futura aplicação da lei penal, […] decreto a prisão preventiva de Jeferson Roseno de Oliveira e Rones da Silva Ribeiro, qualificado nos autos, servindo cópia da presente como mandado de prisão em desfavor dos mesmos”, determinou a juíza.

O crime

O corpo do fazendeiro foi encontrado carbonizado na noite de domingo (25) na fazenda de propriedade dele, que fica a 10 km da fronteira com a Bolívia, e pertencia ao pecuarista. Rones da Silva Ribeiro, de 19 anos, foi localizado pela Polícia Militar depois de roubar duas motocicletas.

A suposta participação dele na morte do pecuarista foi informada pelo irmão dele, Sandro Ferreira da Silva, de 28 anos, que tinha sido preso na segunda-feira (26). Apesar de ter sido pego com uma faca e os sapatos sujos de sangue, o jovem foi liberado nessa terça-feira (27), por falta de provas concretas que pudessem incriminá-lo, segundo a Polícia Civil.

O suspeito foi preso pelo Gefron e pela Polícia Civil às margens da BR-174. Com ele foi apreendida uma faca, supostamente usada para matar a vítima. O suspeito tinha vestígios de sangue nos sapatos.

Um corpo carbonizado foi encontrado na propriedade e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Um laudo confirmando a identidade da vítima deve ser emitido em 30 dias.

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