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Câmara derruba veto do Executivo e 'salgadeiros' ficam na Praça da Feira
Por assessoria
18/09/2018 - 09:48

Foto: assessoria

Em uma sessão marcada pela presença de comerciantes da Praça da Feira e populares, os vereadores da Câmara Municipal de Cáceres derrubaram o veto integral do executivo municipal ao projeto de lei 40/2018, que institui a feira permanente na Praça da Feira.

O projeto, subscrito pelos vereadores Cézare Pastorello (SD), Elza Basto (PSD), José Eduardo Torres (PSC), Valdeníria Dutra (PSDB) e Valter Zacarkin (PTB), evita que os vendedores de salgado sejam retirados da Praça da Feira, e protege o direito dos feirantes que fazem uso do local. A feira funciona no local há mais de 30 anos.

“As feiras-livres são atrativos turísticos em todo o mundo. Retirar os “salgadeiros”, que estão fixos no lugar, seria o primeiro passo para uma eventual mudança do local da feira, e, consequentemente, de um dos pontos mais antigos de encontro dos cacerenses. A praça precisa de investimentos para se tornar mais atrativa, mais organizada, inclusive, com mais estrutura para os vendedores de alimentos”, afirma o vereador Cézare Pastorello (Solidariedade).

Para o vereador José Eduardo Torres (PSC), o legislativo mostra mais uma vez a sua força ao derrubar o veto por unanimidade dos presentes. Com exceção do vereador Dênis Maciel (Avante), que não compareceu à sessão, todos os vereadores entenderam que o veto do executivo não deveria prosperar. “Esta casa de leis está de parabéns por ter aprovado o projeto de lei, conduzido por nós, e agora está de parabéns por ter sido coerente com a derrubada do veto. É assim que se constrói um legislativo forte e em harmonia com o executivo, uma demonstração da importância das instituições democráticas,” enaltece o vereador.

Os salgadeiros da praça da feira chegaram a ser avisados que seriam removidos. Na ocasião, o prefeito alegou uma ação do Ministério Público Estadual para fazer a remoção. Vereadores e feirantes foram procurar a ação e encontraram apenas um inquérito de 2006, que apontava irregularidades que já haviam sido sanadas.

Só entre as barracas que vendem salgados há mais de 50 pessoas trabalhando diretamente, fora os empregos indiretos que são gerados. “Em uma cidade que tem como principal problema social o desemprego, tirar a renda de mais de 50 pessoas não parece razoável. Precisamos é criar mais oportunidades, urbanizar e modernizar as instalações para receber melhor os turistas e os cacerenses na nossa querida Praça da Feira”, finaliza o vereador Pastorello.

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