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Pesquisadores da Unemat discutem controle ecológico de populações de javalis em MT
Por Hemília Maia
02/01/2019 - 13:08

Foto: arquivo

Pesquisadores do projeto “Erosão da Biodiversidade na Bacia do Alto Paraguai: impactos do uso da terra na estrutura da vegetação e comunidade de vertebrados terrestres e aquáticos”, coordenado pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), passam a fazer parte das discussões das Federações Nacionais de Agricultura dos estados brasileiros em razão do controle de populações de javalis que tem causado prejuízos à produção agrícola.

De acordo com o professor pesquisador da Unemat, doutor em Ecologia e membro do projeto, Dionei José da Silva “Eles têm a visão de controle e nós, como pesquisadores, a visão comportamental desses mamíferos. Ao final queremos encontrar uma medida viável de controle que seja ecológica e economicamente viável”, afirmou Dionei.

O convite à discussão partiu do presidente da Famato, Normando Curral, aos professores da Unemat, após a participação da equipe do projeto Erosão, nas Jornadas Argentinas de Mastozoologia, na cidade de La Rioja, Argentina, realizado em outubro desse ano.

Os professores, Manoel dos Santos Filho e Dionei Silva, ambos doutores em Ecologia, representaram a equipe do Projeto Erosão na trigésima primeira edição das Jornadas Argentinas. Em 2018, o evento apresentou diversas discussões sobre mamíferos, principalmente os introduzidos na América do Sul, como é o caso dos javalis (Sus scrofa) de origem euroasiático. 

“Uma das principais preocupações e discussões realizadas nas Jornadas foi sobre o controle de populações de mamíferos que tem causado prejuízos à produção agrícola e a partir dessas discussões o projeto Erosão está formatando um projeto específico para estudos do controle de populações de javalis em Mato Grosso”, explicou Dionei Silva.

Durante o evento, os professores Dionei e Manoel apresentaram três trabalhos desenvolvidos no projeto Erosão: “Diversidade Funcional e partição de nicho espacial por pequenos mamíferos em áreas fragmentadas ao sul da Amazônia”, “Predações oportunísticas de Sapajus cay (Illiger, 1815) em áreas de ecótono da Amazônia e Pantanal” e “Pequenos mamíferos da bacia do alto curso do Rio Paraguai – Mato Grosso/Brasil”.

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