A denúncia foi assinada pela servidora pública Rosemar da Silva Santos, que compõe a comissão de asfalto formada por moradores da Travessa dos Sabiás, Travessa Arapongas e parte da rua dos Macucos, no trecho compreendido entre as avenidas Talhamares e Getúlio Vargas.
78 moradores assinaram contrato diretamente com a empresa, cabendo a cada um o pagamento parcelado de um total de R$ 4.790,48. Com o contrato valendo a partir de 9 de abril de 2018, a obra teria o prazo de 120 dias para conclusão, cabendo a empresa os serviços de manilhamento, confecção de bocas de lobo, poço de visita, pavimentação, meio-fio e sarjeta.
A prefeitura fez parceria com a empresa e com os moradores, cedendo profissionais, máquinas e óleo diesel, e depois foi decidido que faria também a pavimentação, que foi feita neste ano. A prefeitura, cita o documento de denúncia, cumpriu a sua parte. Mas a empresa não.
Os moradores denunciam, além do prazo não respeitado, a construção de bocas de lobo fora do esquadro, meio fio "esfarelando" e que, ao ser colocado, danificou o asfalto feito pela prefeitura. "Um serviço tão mal feito que não seria aprovado por uma inspeção técnica"- cita o documento.
Diz ainda a denúncia que o proprietário da empresa (que tem sua sede em Cáceres), Junilei Campos Soares "sumiu" da obra e não atende telefone dos membros da comissão e demais moradores, deixando uma obra abandonada, causando prejuízo ao município e aos moradores.
Procurada pelos moradores, prefeitura informou que ira notificar a empresa judicialmente e extra -judicialmente.
O Diário de Cáceres tentou contato via celular com o proprietário da empresa, que não atendeu a ligação. Também pelo aplicativo whatsApp, mas a mensagem não foi respondida.
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