Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Excesso de gatos para adoção é um problema vivido em Cáceres
Por Hemilia Maia/assessoria
27/11/2014 - 16:50

Foto: ilustrativa

As clínicas veterinárias de Cáceres estão cheias de gatos, gatas e gatinhos para adoção.  A Associação de Ajuda aos Animais de Cáceres (AAAC) também recebe pedidos diários de “socorro” de pessoas que não sabem o que fazer com as crias de seus animais de estimação, sem contar os resgatados pela própria AAAC que estão em lares temporários no aguardo de serem adotados. 

 

O grande número de gatos para adoção está diretamente ligado ao ciclo reprodutivo destes felinos que vivem em média de 15 a 20 anos. As gatas entram no cio pela primeira vez por volta dos sete meses e, depois disso, várias vezes ao longo do ano. E uma gata geralmente reproduz até os 13 anos de idade. As gatas, quando estão no cio, resistem aos machos até que o aceitam. A penetração é dolorosa e as gatas podem ter cada óvulo fecundado por um macho diferente. Por isso é comum ter filhotes de pais diferentes na mesma ninhada que variam de dois a oito gatinhos de acordo com a idade da mãe. Quanto mais jovem, maior é a prole. 

Entre as ações da AAAC é preconizada a castração de animais de estimação. No caso dos gatos a castração aumenta significativamente a permanência dos felinos em casa.  Quando os gatos domésticos não saem às ruas a expectativa de vida é aumentada porque diminui o contato com animais contaminados e o envolvimento em brigas o que reduz a suscetibilidade a doenças contagiosas como a leucemia felina. Outro benefício da castração que também garante longevidade aos felinos é a diminuição do risco de câncer de testículos e ovário.

 

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