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Ana Flávia: mãe diz que não há o que perdoar-'ela era um anjo e voltou aos braços do Pai'.
Por Carolina Holland
24/09/2015 - 07:40

Foto: arquivo de família
A professora Janilda Gomes da Silva, de 38 anos, diz que não guarda ressentimentos do homem que atropelou e matou a filha dela no último final de semana em Cáceres, a 240 km de Cuiabá. A menina, Ana Flávia, tinha 8 anos e foi atingida pelo veículo quando estava sentada na frente da casa de um tio. O motorista, que não tem carteira de habilitação, confundiu os pedais e acelerou ao invés de dar marcha a ré, no último domingo (20). "Não há ressentimento. Não há o que perdoar, o que ser perdoado. Eu sei que ele está sofrendo também", declarou.

Ana Flávia tinha ido até a casa do tio - irmão de Janilda - acompanhada das avós materna e paterna, que iriam participar de um encontro religioso na residência, no bairro Vila Irene. Depois do evento, como é de costume, os organizadores fizeram um lanche compartilhado com os participantes. A menina estava lanchando com um primo, também criança, na frente da casa quando foi atingida.
 
"Minha mãe me ligou e me avisou o que tinha acontecido. Fui pra lá na hora. Ainda acompanhei minha filha na ambulância até o hospital, mas ela estava muito mal", disse Janilda, que é casada e tem outro filho, João Pedro, de 4 anos. Ana Flávia morreu no Hospital Regional de Cáceres, ainda no domingo.
Janilda disse que ainda não conversou com o motorista do veículo, mas que pretende falar com ele assim que possível. "Eu não culpo ninguém pelo que aconteceu. A Ana Flávia foi um anjo que veio para brilhar na nossa vida e chegou a hora de ela voltar para os braços de Deus", afirmou. O corpo da menina foi enterrado na segunda-feira (21), em Cáceres.

O motorista tem 51 anos e tinha ido até a residência onde ocorreu o acidente para buscar a esposa, que também havia ido ao encontro religioso. Após o atropelamento, ele ficou no local do acidente acompanhando o socorro da menina e depois prestou depoimento à Polícia Civil. O condutor disse que confundiu os pedais do carro, o que teria provocado a tragédia.

Após ser ouvido, ele foi liberado e deverá responder o inquérito em liberdade. 
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