“O que posso afirmar é que não vamos encerrar os trabalhos da CPI sem que os dados necessários sejam entregues”, enfatizou o presidente Nininho.
Conforme o cronograma de trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Frigoríficos, nesta terça-feira (28/06) aconteceu mais uma reunião ordinária, onde pelo menos três testemunhas dos quatro atos de convocação emitidos pela comissão não compareceram mesmo sendo devidamente notificados, são eles: Mauro Suaiden, representante da Margen S.A, que possui planta fechada no município de Barra do Garças; Natalino Bertin, sócio da Empresa Grennville Assessoria e Consultoria de Barra do Garças; Sebastião Douglas Sorge Xavier, Empresa Quatro Marcos LTDA, localizada no município de Vila Rica e Fátima Maria Martins Queiroz, representante da Empresa Pantanal Indústria e Comércio do município de Vila Rica, que não compareceu por inconsistência em seu endereço de correspondência, e a próxima notificação será via Oficial de Diligência da CPI.
A reunião conduzida pelo presidente, deputado Ondanir Bortolini (PSD), Nininho, contou com a presença do relator da comissão, deputado Zé Domingos (PSD), deputado Pedro Satélite e deputado Wagner Ramos (PSD). De acordo com a votação a respeito das ausências das testemunhas, os membros da comissão decidiram antes de emitir nova convocação, que será realizada uma reunião com o Secretário de Segurança Pública do Estado, Rogers Jarbas e procuradoria da ALMT, para que seja realizada dentro da legalidade a condução coercitiva das testemunhas que não compareceram às reuniões que foram anteriormente convocadas.
“Como as testemunhas estão se abstendo a comparecer para prestar esclarecimentos, não encontramos outra maneira de trazê-las sem que seja coercitivamente. Por isso, vamos buscar dentro da legalidade o respaldo necessário para que os depoentes compareçam as convocações”, reforçou Nininho.
Para o presidente da CPI, a ausência das testemunhas não compromete o andamento do cronograma da comissão, mas caso seja necessário, a CPI poderá ser prorrogada conforme estabelecido no Regimento Interno da ALMT.
“Nós estamos em um momento muito importante da CPI que é a coleta de informações e dados consistentes para concluirmos os trabalhos, mesmo com a ausência das testemunhas estamos dando sequência às reuniões aprovadas em sessão. Mas o que nós vamos deixar claro é que não vamos abrir mão de ouvir as testemunhas convocadas para esclarecer sobre as possíveis irregularidades no setor dos frigoríficos em Mato Grosso”, concluiu Nininho.