A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira dois suspeitos de ter envenenado o achocolatado Itambezinho, que causou a morte de uma criança de dois anos de idade na semana passada. Os homens identificado apenas como “Deuel” e “Adônis” foram encaminhados até a delegacia para prestar esclarecimentos.
De acordo com as investigações, o acusado Duel havia envenenado o achocolatado para matar ao vizinho Adonis. Porém o homem acabou vendendo o produto para a família da criança. Todos os envolvidos moram na mesma rua no bairro Parque Cuiabá.
Ainda conforme a Polícia Civil, Adônis é um foragido da justiça e tinha um mandado de prisão em seu desfavor.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica).
O CASO
O achocolatado foi vendido por Adonis ao pai da criança, que também é usuário de drogas na última quinta-feira (25). Pela manhã, a criança acordou e começou a dizer: “mamãe, quero mamar! mamãe, quero mamar!”. Nisso, a mãe pegou um dos achocolatados e conferiu que a data de validade estava programada para novembro.
Ao entender que não tinha problemas, bebeu dois goles e entregou o restante ao filho que ingeriu o achocolatado.
Passados cinco minutos, L.F.D.S chamou o filho para ir até a sua direção, e a mãe percebeu que o menor Rhayriochristian da Silva Santos estava ofegante e com a boca roxa.
A mãe disse que entrou em desespero e foi até a rua pedir ajuda. Um casal que passava de carro decidiu parar para ajudá-la e a encaminhou a Policlínica do Coxipó. Por uma hora, a equipe médica tentou reanimá-lo, mas a criança não resistiu e veio a óbito.
Inicialmente, a equipe médica informou que a criança tinha “bronqueaspirado o leite”, ou seja, se afogado, o que foi negado pela mãe. A partir daí, foi orientada a se deslocar até o Hospital Júlio Muller para ser submetida a um exame SVO.
Foi então que ligou a uma amiga para acompanhar o marido que iria permanecer na Policlínica do Coxipó. Mas, quem compareceu para fazer companhia foi uma pessoa chamada Alan, que os convenceu a irem para casa.
Chegando lá, Alan, que tem proximidade com o casal, abriu a geladeira e tomou um achocolatado que estava na geladeira. Em questão de minutos, começou a passar mal e pagou um mototaxista para ir até a Policlínica do Coxipó.
Na unidade médica, Alan babava muito estava com partes do corpo roxo, pois ficou tonto e levou diversos tombos. Como não poderia permanecer ali, foi transferido ao Pronto Socorro de Cuiabá para se submeter a uma lavagem estomacal e permaneceu entubado para recuperação.
Ao tomar conhecimento do que aconteceu com Alan, , D.C.P.D.S.S determinou que o marido buscasse todos os achocolatados que estava na geladeira, pois acreditava que a bebida poderia ter feito mal a saúde do filho de apenas dois anos e tê-lo levado a óbito.