Dos 39 casos confirmados de microcefalia (bebês com cérebro de tamanho menor do que o normal) em Mato Grosso, 8 foram causados pelo vírus da zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e levam em conta os casos notificados até o dia 1º de outubro. O levantamento consta no boletim epidemiológico divulgado neste sábado (8) pelo órgão. Ainda segundo os dados, foram confirmadas quatro mortes ocasionadas pela malformação.
Cuiabá lidera o ranking dos casos provocados pelo vírus da zika. São sete casos confirmados na capital. O outro registro, segundo a SES, foi feito em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá.
Ao todo, foram notificados até o dia 1º de outubro 314 casos da malformação. Desse total, 39 foram confirmados através de exames.
Do total de casos confirmados, a maior parte foi registrada no município de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. Em seguida, aparece a capital com seis casos e Sorriso, a 420 km de Cuiabá, com três notificações.
Já as mortes provocadas pela microcefalia ocorreram em Cuiabá (5), Primavera do leste (1), Rondonópolis (1) e Sinop (1). Outras 12 mortes seguem sendo investigadas.
Microcefalia
São considerados com microcefalia os bebês com perímetro cefálico em recém-nascidos de 31,9 cm para meninos e 31,5 cm para meninas. O parâmetro é do Ministério da Saúde, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em dezembro, o parâmetro para diagnóstico da doença já havia diminuído, passando de 33 cm para 32 cm.