dinheiro seria usado para a compra de cocaína na Bolívia
Quinhentos e sessenta dólares, equivalente a R$ 1,8 milhão de reais, foram apreendidos pela Polícia Judiciária Civil no município de Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km a Oeste), na terça-feira (22.08). O dinheiro era levado por duas pessoas, em uma motocicleta, até a Bolívia para compra de entorpecentes, que seria trazido ao Brasil em aeronave.
A apreensão ocorreu durante investigações sobre uma organização criminosa que atua no narcotráfico. Informações do transporte realizado por “mulas” do tráfico, chegaram aos policiais de Vila Bela da Santíssima Trindade. Foi montando monitoramento em pontos estratégicos da fronteira e na vigilância os investigadores visualizaram uma motocicleta com duas pessoas, sendo que o garupa carregava uma mochila preta. Logo os suspeitos empreenderam fuga entrando em uma mata.
Na perseguição, A.R.P., de 20 anos, conhecido como “Alê” foi preso pelos policiais civis. Ele tentava atravessar a fronteira com a quantia de US$ 560 mil dólares, dentro da mochila. O comparsa que conduzia a moto escapou do cerco policial.
Segundo a Polícia Civil, os suspeitos eram monitorados por indícios de envolvimentos com a quadrilha investigada há alguns meses na região. Eles foram localizados nas proximidades da Gleba Seringal, na estrada de acesso para “Fazenda Vagner”.
Diante do flagrante, A.R.P. foi preso e levado junto com o dinheiro e a motocicleta, à Delegacia de Polícia de Vila Bela da Santíssima Trindade. Após ser interrogado pelo delegado de polícia Clayton Queiroz Moura, o jovem foi autuado por crime contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas. Ele foi levado para cadeia local, à disposição da Justiça.
As investigações continuam para identificar e prender outros integrantes do grupo criminoso. O dinheiro, em espécie, foi levado pelos policiais civis de Vila Bela da Santíssima Trindade com apoio do Grupo Armado de Resposta Rápida (GARRA) de Pontes e Lacerda, para conferência na cidade de Cáceres e posteriormente depositados judicialmente.